PUBLICIDADE

Altas taxas de juros têm feito brasileiros se endividarem e perderem seus veículos

29 out 2018 - 15h40
(atualizado em 30/10/2018 às 04h24)
Compartilhar
Exibir comentários

O percentual endividamento de famílias brasileiras em 2018 sobe. Segundo a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção de Crédito), cerca de 62,1 milhões de brasileiros se encontram endividados e um dos principais motivos para essa situação é as altas taxas de juros em financiamento de veículos.

Foto: DINO / DINO

Desde 2010 a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) desenvolve uma pesquisa mensalmente para mensurar em percentual o crescimento ou declínio de endividamento dos consumidores brasileiros.

Conforme a pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em junho de 2018, o percentual de endividamento cresceu de 58,6% para 59,6% com aumento de 1 ponto. Já entre junho a agosto, o percentual continuou em crescimento, hoje com 60,7% da população brasileira endividada, sendo que 23,8% atrasaram e 9,8% não tem condição para pagar.

À vista dessa situação, o brasileiro em muitos casos não possui tanto dificuldade na hora de executar o pagamento. Porém, é comum eles atrasarem a dívida, e consequentemente terem mais juros levando ao endividamento.

Nesse ano, o financiamento de veículo se encontra como o terceiro maior motivo para financiamento. Em média 10,4% das dívidas é devido o financiamento de veículo. Conforme esses dados, a previsão do endividamento tende a crescer. Assim, alguns especialistas advertem que mesmo com a queda da taxa da Selic em 2018, as taxas se manterão altas, exigindo o consumidor a terem mais atenção antes de buscar créditos.

Empréstimo de crédito para financiamento de veículos cresce

De acordo com o Uol, foi feito um levantamento utilizando como base informações do Banco Central (BC) para mostrar a concessão de créditos no último ano. Conforme esse levantamento, houve um aumento de 8,3% de concessão de crédito comparado ao ano passado. O principal motivo para essa situação foi o financiamento de veículo com aumento de 39%.

À vista dessa situação, é possível observar que o aumento da busca por crédito, é devido os consumidores necessitarem de crédito para financiarem um veículo. Porém, embora por um lado possa parecer interessante os bancos disponibilizarem mais crédito para o consumidor, por outro, isso mostra um aumento em endividamento devido à alta taxa de juros cobrada pelos bancos.

De acordo com o economista Nelson Barrizelli, ele recomenda que os consumidores fujam do sistema de juros rotativo do cartão de crédito e o cheque especial. Ele afirma que caso haja uma dificuldade para pagar dívidas, o ideal é que o consumidor procure vender algum bem para conseguir pagá-la, mas em hipótese alguma, procure por crédito para o pagamento da dívida.

Segundo dados do Banco Central (BC) de R$209 bilhões emprestados por bancos para financiamento de veículo, R$38 bilhões houveram problemas. Uma vez que os consumidores não conseguiram arcar com os juros e entraram em endividamento. Embora 18,18% do dinheiro emprestado tenha tido contrariedades, ainda assim, os bancos continuam cobrando juros altos para financiamento e até piorando o cenário de endividamento dos consumidores.

Instituições Financeiras cobram taxas de juros de financiamento além das permitidas por lei.

De acordo com o Código de Direito do Consumidor, os juros de financiamento de veículo devem ser de até no máximo 1,2% ao mês e 13% ao ano. Mas conforme Banco Central (BC), a tabela de posição dos bancos referentes à porcentagem de juros cobrado para financiamento, mostra que a menor porcentagem de juros atual se encontra em 1,8% ao mês e 13,79% ao ano.

Segundo a Mais Credit Consultoria, empresa Especializada em Análises Contratuais de Financiamento de Veículos, além dos juros alto os bancos cobram outras taxas que aumentam o valor final que o consumidor deve pagar, como emissão de carnê, comissão de vendedores e taxa de abertura de crédito. Conforme essa situação, os consumidores não conseguem pagar o valor do veículo e cerca de 30% das pessoas que não pagaram o financiamento de veículo, tiveram o bem apreendido.

Veículos são apreendidos devido os brasileiros não conseguirem pagá-los.

A apreensão de veículo é um acordo feito com banco e o consumidor no momento de solicitação de crédito para financiamento de veículo como uma forma de garantia dado por lei. Embora em primeira circunstância a apreensão possa parecer um benefício para a diminuição da taxa de juros no financiamento, muitos brasileiros perdem o veículo por não conseguirem arcar com as dívidas.

Conforme a lei que relata sobre apreensão de veículo estabelecida no Congresso Nacional, a partir da primeira parcela de atraso o veículo pode ser apreendido. De acordo com a pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 23,8% de pessoas endividadas, atrasam a data de pagamento das parcelas de suas dívidas. No entanto, é notável que em primeira circunstância um brasileiro possui uma grande chance de perder o veículo adquirido logo nos primeiros dias de atraso.

Especialistas afirmam que a revisão contratual é necessária para evitar endividamento

A busca do cheque especial em muitos casos é a primeira opção buscada pelos brasileiros, já que o cheque especial é apresentado pelos bancos, como uma forma dos consumidores conseguirem pagar as suas dívidas e saírem de quaisquer complicações. Embora em primeiras circunstâncias o cheque possa parecer a melhor opção, ele também se encontra entre os juros altos cobrado no Brasil. Hoje o cheque especial está com 303,02% ao ano. Além de que o cheque especial, também se encontra como um dos principais motivos de endividamento.

Segundo a Mais Credit consultoria, empresa especializada em financiamento de veículo, a cada 10 contratos recebidos pela Mais Credit 9 apresentam juros acima do permitido por lei. Uma vez que isso é identificado, o consumidor tem o direito conforme o Código de Direito do Consumidor em rever o contrato de financiamento. Assim, solicitar alterações de redução de juros, para conseguir pagar a quantia que consegue e consequentemente evitar endividamento.

Conforme a situação acima, a Mais Credit, afirma que a melhor solução para evitar as altas taxas de juros é procurar sempre revisar o contrato de financiamento. Assim o consumidor irá evitar tanto o endividamento quanto a apreensão de veículo.

Texto: Brenda Caroline

Fonte

Mais Credit Consultoria

Site: http://www.maiscredit.com.br/

Blog: http://www.maiscredit.com.br/blog/

WhatsApp: (11) 96996-8672

Website: http://www.maiscredit.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade