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A hora é essa! Para quem quer se eleger, a campanha de 2020 já começou

13 nov 2018 - 10h19
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A maioria dos concorrentes, desconectados da movimentação popular, ainda com o pensamento ligado às velhas práticas eleitorais ficaram de fora dessas eleições. Nomes consagrados perderam suas cadeiras, famílias tradicionais não conseguiram emplacar herdeiros e a tendência continuará sendo a busca pelos 'outsiders' (novos nomes), há menos que a candidatura esteja consolidada e muito conectada aos desejos populares.

Foto: Pexels / DINO

Desde 2010 trabalho (e espero) para ver o protagonismo que o último pleito trouxe à Internet. Penso que saímos definitivamente da maneira "analógica" de fazer campanhas e viramos a chave, quem não acompanhar a mudança vai seguir de fora. A web e os canais sociais não são, definitivamente, espelhos da TV, tampouco "outdoors' digitais. Ninguém acessa rede social em busca de candidato ou encontrar alguém para votar. Aspirantes a vereador ou prefeito em 2020 que se propuserem a colocar seu nome à disposição da população devem mostrar estrategicamente o porquê de merecer a atenção, apoio e, depois, o voto.

Embora estudando e trabalhando em campanhas há mais de uma década, eu mesmo, na pré-campanha duvidava que Jair Bolsonaro, presidente eleito, chegasse lá. Como não estava engajado em sua campanha, não fazia parte da sua "bolha", ou tinha qualquer conhecimento de sua estratégia para a Internet, pensei que seu nome se dissolveria pelo pouquíssimo tempo de TV. Provavelmente o mesmo pensamento dos estrategistas de todas as outras candidaturas. Quando me dei conta, já bem próximo do "Dia D" do primeiro turno passei a ter como certa sua vitória - mesmo não votando no candidato.

Direcionada e eficaz, falando aos anseios e necessidades do eleitor, atentas ao discurso e ações do povo, desde 2013 motivado a ver o país seguir por outro caminho, as 'copys' que tive acesso tocavam nos pontos exatos de dor para os quais se comunicava, com as palavras certas, assim como os programas de TV estiveram para as campanhas de Lula e Dilma no passado. A diferença fundamental é que a televisão estava direcionada para a massa, falando ao mesmo tempo com todo tipo de gente e desta vez a comunicação foi direcionada para ações quase que exclusivas para ampliação do nome, conquista dos indecisos e, principalmente, direcionada aos eleitores decepcionados de seus votos anteriores, com o chamamento vindo do amigo, vizinho ou parente, não do próprio candidato. Também foi impecável a atenção para perceber futuras crises e trabalhar mudando possíveis contextos negativos através de SEO, entre tantos detalhes relevantes. Com certeza essa campanha ainda será muito estudada.

O caminho para 2020 e 2022 já está posto. O tempo chegou! Quem começar a trabalhar já terá muito mais chance de ganhar a atenção e o voto. Trabalhe para que o eleitor sinta-se protagonista, parte integrante de sua trajetória e campanha. Clique para conhecer um case de sucesso meu acessando http://bit.ly/Case-MundodoMarketing

Pablo Rossken (pablo.rossken@gmail.com) é publicitário, jornalista e profissional de marketing, atuando em comunicação política e eleitoral desde 2004.

Website: http://www.pablorossken.com

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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