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11 Dicas para lidar com o primeiro dia de aula da sua criança

23 jan 2019 - 17h08
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O primeiro dia de aula de uma criança é sempre motivo de preocupação e inquietação para os pais. Angustiados, eles querem saber em quanto tempo seus filhos irão se adaptar à escola, aos amigos e à rotina, e, muitas vezes inseguros, querem saber como ter certeza se a escolha da escola foi acertada.

A psicóloga do Berçário Ponto Omega Maria G. Drummond Gruppi, pedagoga e especialista em Primeira Infância, explica que, em geral, a ida para a escola representa, para as crianças, um misto de curiosidade e medo. Mesmo para crianças habituadas a conviver com outras crianças, em parquinhos ou clubes, ou para aquelas que, vindas de uma escola de Educação Infantil, estão de mudança para o primeiro ano do Ensino Fundamental, a exigência da nova escola tem uma conotação diferente.

Se você é pai ou mãe e seu filho vai começar a frequentar a escola nas próximas semanas, tenha em mente os seguintes aspectos:

1. Você pode e deve levar a criança para conhecer o espaço da escola com uns dias de antecedência, explicando-lhe que é ali que ela irá todos os dias, para conhecer novos amigos, novas brincadeiras e aprender coisas novas.

2. Nas semanas que antecedem o início das aulas, converse bastante com a criança sobre a escola, explique por que é importante ela passar a dormir e a acordar mais cedo (para se adaptar ao horário) e inclua, na rotina dela, o preparo dos itens que a escola solicitar, assim como, a compra dos uniformes se for o caso.

3. Não só a mãe, mas também o pai deve se envolver diretamente com a criança e com o processo de adaptação à nova escola.

4. Se os pais ficarem inseguros ao momento da separação dos filhos (e ao tempo que ficarão longe) é importante que essa insegurança não seja transmitida aos filhos.

5. Planeje horários e trajetos evitando atrasos para levar e pegar a criança, principalmente, nos primeiros dias de aula.

6. Não permita que a criança chegue ao limite máximo de tolerância e stress para só então levá-la embora.

7. Procure reservar um tempo na agenda para ficar à disposição da escola nos primeiros dias, mas sem interferir diretamente, no processo.

8. É esperado que a criança queira desistir ao perceber que a escola tem uma rotina de atividades e que ela, ali, não poderá fazer o que quiser na hora que quiser.

9. No entanto, os pais não devem ceder a este desejo sob nenhuma hipótese! Se o fizerem passarão para a criança um atestado de que ela foi incapaz e incompetente de superar seus medos e os novos desafios. Se decidir trocar de escola, só faça isso depois que a criança estiver muito bem adaptada e se o motivo for verdadeiramente importante. Mudanças envolvem sentimentos de perdas, incapacidade e sofrimento, e têm que ser muito bem pensadas.

10. Tenha em mente que o ambiente escolar é bem diferente do de um parquinho ou de um clube, por exemplo. No parquinho ou no clube se as crianças se desentenderem, elas podem simplesmente abandonar a brincadeira, indo cada uma para um canto e nas Escolas de Educação Infantil, em decorrência da pouca idade, ataques de birra e frustração são tolerados. Na escola, elas terão de aprender a lidar com as diferenças individuais e com o sentimento de frustração.

11. O tempo para esse aprendizado depende dos recursos emocionais que cada criança tem, da sua disponibilidade e segurança afetiva, da sua resistência à frustração, da sua autonomia e independência.

Sobreo Ponto Omega

Instalado há mais de três décadas no bairro dos Jardins, em São Paulo, o Ponto Omega - Centro de Cuidados Infantis Bilíngue - é considerado referência em berçário e educação infantil. A escola, que atende crianças de três meses aos seis anos, conta com uma equipe que inclui assessoria de especialistas em áreas como fisioterapia, infectologia e nutrição. A coordenadora Maria Guimarães Drummond Gruppi é formada em Psicologia e em Pedagogia pela PUC-SP e especialista em primeira infância, com pós-graduação em Clínica Interdisciplinar com Bebês, pelo COGEAE e com diversos cursos na área, como o Brincar na Constituição do Sujeito, e a Intervenção Precoce, ambos pelo Instituto SEDES Sapientiae.

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