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Crescimento da indústria do Brasil acelera em novembro com demanda mais forte, diz PMI

2 dez 2019 - 10h00
(atualizado às 10h53)
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O crescimento da indústria brasileira engrenou em novembro e mostrou aceleração diante da demanda forte, com a produção em alta e o sentimento em relação aos negócios atingindo máxima de sete meses, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta segunda-feira.

O PMI de indústria do Brasil subiu a 52,9 em novembro de 52,2 em outubro, informou o IHS Markit, explicando que essa foi a segunda melhora mais forte nas condições do setor em nove meses, com destaque para a categoria de bens intermediários.

Com isso, o indicador permanece acima da marca de 50, que separa crescimento de contração.

"É tranquilizador ver que a indústria do Brasil se manteve forte em novembro. Animados por uma alta nas novas encomendas do mercado doméstico, melhor do que o visto no mês passado, os produtores de bens elevaram a produção", destacou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.

As empresas consultadas indicaram que o fortalecimento das condições da demanda sustentou o aumento nas entradas de novos trabalhos, com crescimento acentuado das vendas em novembro.

Entretanto, os novos trabalhos foram gerados principalmente pelo mercado interno, uma vez que os exportadores brasileiros registraram novo declínio nas vendas para o exterior --foi a queda mais rápida desde o final de 2016, com fraca demanda principalmente de países da América Latina.

Com isso, o volume de produção do setor industrial brasileiro cresceu pelo quarto mês seguido em novembro, no ritmo mais rápido desde março de 2018.

Entretanto, a criação de empregos não mostrou força significativa, permanecendo fraca.

A taxa de câmbio desfavorável levou os preços dos insumos a aumentar no mês, mas ao mesmo tempo a inflação de preços cobrados moderou em relação a outubro.

Já o nível de sentimento positivo alcançou máxima de sete meses no mês, uma vez que os produtores esperam que a aprovação de reformas públicas, quantidades maiores de venda, condições econômicas melhores, investimentos e diversificação de produtos ajudem no crescimento da produção no próximo ano.

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