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CPI identifica origem de perfis que disseminam ataques a parlamentares e Judiciário

Facebook fornece à comissão dados de páginas que espalham mensagens que partem de 3 Estados e DF

11 mar 2020 - 05h10
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BRASÍLIA - A CPI Mista das Fake News identificou que as páginas responsáveis por disseminar ataques virtuais contra parlamentares e integrantes do Judiciário partiram de três Estados e do Distrito Federal. Os dados foram obtidos a partir da quebra de sigilo de perfis solicitados pela comissão ao Facebook, empresa responsável pelas redes sociais usadas para espalhar as mensagens.

Sessão no Senado da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI Mista) das Fake News, no mês passado
Sessão no Senado da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI Mista) das Fake News, no mês passado
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado / Estadão

As páginas no Instagram que tiveram o sigilo quebrado são Conservador Liberal, Mito do Brasil, além de snapnaro e bolso_feios. Os endereços de criação das duas primeiras apontam para contas acessadas a partir das regiões de Belo Horizonte (MG) e de Cotia (SP).

No caso da snapnaro, a criação da página foi feita a partir de Valença (RJ), mas a comissão também identificou acesso à conta feito por computadores do Senado, como revelou ontem o jornal O Globo. O presidente da comissão, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), determinou que a Polícia Legislativa investigue de qual máquina da Casa partiu o acesso.

Assessor

A página bolso_feios, apontada como uma das que disseminam ódio contra adversários do presidente Jair Bolsonaro, teve registros de acesso a partir de telefone usado por um assessor do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. A origem do acesso foi antecipada pelo site UOL.

Todo o material enviado pelo Facebook ainda está sendo analisado pela equipe de perícia ligada à CPI. A comissão deve analisar ainda mais uma leva de quebras de sigilos em reunião marcada para hoje.

Estadão
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