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Coronavírus

Três ministros e oito governadores superaram bem a covid-19

Nenhum político de expressão do País esteve em estado grave por causa da doença

9 jul 2020 - 14h53
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A confirmação de que o presidente Jair Bolsonaro testou positivo para o novo coronavírus, com febre e outros sintomas da covid-19, levou preocupação a muitos de seus seguidores. Se a sua recuperação for igual a de ministros de Estado e governadores também acometidos pela doença, logo ele estará livre da infecção.

Ao todo, oito governadores do País revelaram publicamente a contaminação pelo vírus. Helder Barbalho (PA), Wilson Witzel (RJ), Antonio Denarium (RR), Renato Casagrande (ES), Mauro Mendes (MT), Paulo Camara (PE) e Renan Filho (AL) já estão curados e não passaram por nenhum sobressalto. Carlos Moisés (SC) recebeu o diagnóstico da covid-19 na semana passada e ainda está em isolamento, sem nenhuma consequência mais grave.

Wilson Witzel (RJ), um dos governadores infectados pelo novo coronavírus, venceu a covid-19 sem sobressaltos
Wilson Witzel (RJ), um dos governadores infectados pelo novo coronavírus, venceu a covid-19 sem sobressaltos
Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

Helder Barbalho (PA) teve pneumonia em abril, com comprometimento pulmonar de 20%, o que foi revertido com o tratamento à base de azitromicina. No mesmo mês, Wilson Witzel (RJ) testou positivo para o novo coronavírus, teve febre e muita tosse, mas continuou trabalhando de sua residência oficial, o Palácio Laranjeiras. Ainda em abril, Renan Filho (AL) foi outro governador que contraiu o vírus causador da pandemia, mas sem grandes transtornos. Em maio, os três já estavam recuperados

Em Roraima, Antonio Denarium soube em meados de maio que estava acometido pela doença, que lhe causou febre e tosse moderada. Anunciou sua cura no final daquele mês. No mesmo período, Renato Casagrande (ES) começou a sentir sintomas, mais intensos nos primeiros dias, como febre, tosse e dor no corpo. Fez o isolamento social e disse, em 5 de junho, durante entrevista coletiva virtual, que estava “tecnicamente curado”.

A infecção pelo coronavírus atingiu também Paulo Camara (PE) em maio. Porém, de forma branda. Depois da quarentena feita em casa por 15 dias, declarou-se pronto para suas atividades do a dia a dia.

Já no início de junho, Mauro Mendes (MT) atestou a contaminação e chegou a comprar um aparelho de medir a oxigenação para fazer o monitoramento do seu quadro de saúde. Não teve sintomas. Duas semanas depois, divulgou que estava bom e que não fez uso de cloroquina. Dos governadores, só mesmo Carlos Moisés (SC) aguarda a alta dos médicos.

Ministros do governo de Bolsonaro também tiveram boa recuperação. Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e o então secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, voltaram às atividades regulares após quarentena em torno de 14 dias.

Em meados de junho, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas – que se trata de um câncer – foi outro a ser diagnosticado com coronavírus. Ele já voltou ao trabalho. Dos políticos mais conhecidos pelo País, o único que passa por alguma dificuldade a mais em razão da contaminação é o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. Está internado desde 29 de junho. Sua assessoria informou que ele deve receber alta nos próximos dias. Arthur mesmo disse, nessa quarta (8), que o pior já passara.

No meio de parlamentares, no entanto, nem tudo é tão tranquilo assim para quem teve covid-19. Dois deputados federais, por exemplo, morreram vítimas da doença: Gil Viana (PSL-RJ), 54 anos, e José Gentil (Republicanos-MA), 80 anos.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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