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Coronavírus

Top Picks: Inflação e covid afetam ações na Bolsa, mas commodities ainda são as preferidas

Especialistas acreditam que, mesmo com os efeitos da propagação da variante Delta na economia, empresas do setor serão amparadas pela demanda do mercado internacional

30 jul 2021 - 21h10
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A Bolsa pode apresentar maior volatilidade em agosto, com investidores de olho em nova alta da inflação e nos impactos da disseminação da variante Delta da covid-19 no cenário de recuperação econômica. Em julho, investidores estrangeiros retiraram cerca de R$ 7 bilhões da B3. Nesse contexto, analistas continuam a recomendar ações ligadas ao setor de commodities, aquecido pela demanda do mercado internacional.

O Santander acredita que, mesmo com os efeitos da pandemia do coronavírus, a Vale está bem posicionada dentro da indústria global de minério de ferro, sua divisão mais importante.

"Esperamos que a demanda por minério de ferro de alta qualidade continue elevada no curto prazo, em decorrência de medidas de estímulos econômicos adotados na China, como a priorização de obras de infraestrutura", afirma Luiz Adolfo Schiller, analista do banco. Ele também menciona a Petrobras como nome forte, em função da capacidade de produção e exploração da empresa.

Para o analista da Terra Investimentos, Regis Chinchila, os papéis que irão se destacar serão os de empresas produtoras de metais e alimentos. Ele aponta como nomes preferidos Vale, Gerdau e JBS. Porém, a casa também aposta no setor de varejo ao longo do mês.

"Acreditamos no cenário de recuperação da atividade da economia brasileira, influenciado pelo avanço da vacinação e diminuição das restrições em vários Estados. Os setores ligados ao comércio e varejo de uma forma geral tendem a performar melhor no mês. Entre as empresas, os destaques desse vetor são Magazine Luiza, Via Varejo, BR Malls e Multiplan", afirma.

Outro setor que chama a atenção é o bancário, que conquistou diversos lugares nas carteiras de corretoras, tanto semanais quanto mensais. O otimismo combina fatores como menor volume esperado de provisões, crescimento da carteira de crédito, inadimplência sob controle e o mercado de capitais aquecido, no contexto do ciclo de alta de juros.

Entre as alterações em carteiras, a Ágora trocou todas as Top Picks de sua carteira. Entraram BTG Pactual Unit, Méliuz ON, Simpar ON, Lojas Renner ON e Taesa Unit. E saíram Assaí ON, BR Distribuidora ON, Natura ON, Simpar ON e Weg ON. A Ativa fez duas mudanças ao adicionar Porto Seguro ON e Weg ON e excluir BTG Pactual Unit e Localiza ON.

O Daycoval retirou Ômega ON, Petrobras PN, Suzano ON e Weg ON, para colocar no lugar Lojas Americanas PN, Natura ON, Raia Drogasil ON e Vale ON. A Elite Investimentos retirou Alpargatas PN, M. Dias Branco e Locaweb ON, enquanto inseriu Inter PN, Intelbras ON e Gerdau PN. A Guide renovou a carteira com a entrada de Banco Pan PN e Movida ON e a exclusão de Arezzo ON e Tegma ON.

Já o Modalmais deixou apenas o iShares S&P 500 seleção e retirou Braskem PN, Petrobras PN, Vale ON e Via Varejo ON. No lugar, colocou Itaú PN, JBS ON, JHSF ON e Usiminas PNA. A Mirae Asset fez uma alteração: inseriu Santos Brasil ON e excluiu Usiminas PNA. A MyCap decidiu retirar BB Seguridade ON e Santos Brasil ON, colocando no lugar Eternit ON e Irani ON.

A Órama fez apenas uma substituição para a semana, tirando Lojas Quero-Quero ON e colocando Itaú PN. A XP decidiu retirar JBS ON e Transmissão Paulista PN, colocando no lugar Bradesco PN e Petrobras PN. Permaneceram BR Malls ON, Cemig PN e Gerdau PN. Veja a lista:

Estadão
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