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Coronavírus

Só muito idosos e doentes morrem de covid com vacina

Estudo na Itália reforçou a eficácia da vacina no combate à pandemia do novo coronavírus

20 out 2021 - 10h27
(atualizado às 10h33)
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Pessoas vacinadas contra a covid-19 têm pouca probabilidade de morrer da doença, a menos que sejam muito idosas e já estejam seriamente doentes antes de pegá-la, mostrou um estudo da Itália nesta quarta-feira.

Médico examina paciente com Covid-19 em hospital em Codogno, na Itália
11/02/2021 REUTERS/Flavio Lo Scalzo
Médico examina paciente com Covid-19 em hospital em Codogno, na Itália 11/02/2021 REUTERS/Flavio Lo Scalzo
Foto: Reuters

O estudo do Instituto Nacional de Saúde (ISS), presente em um relatório de rotina do ISS sobre mortes por covid-19, aponta que a idade média das pessoas que morreram apesar de vacinadas é 85 anos e que elas tinham em média cinco doenças preexistentes.

A idade média de pessoas que morreram sem estar vacinadas foi de 78 anos com quatro doenças preexistentes.

Descobriu-se que casos de problemas cardíacos, demência e câncer foram encontrados com maior incidência na amostragem de mortes entre vacinados.

A análise, realizada entre 1º de fevereiro e 15 de outubro deste ano, estudou os registros médicos de 671 óbitos por covid entre não-vacinados e 171 entre pessoas totalmente vacinadas.

Houve 38.096 mortes de covid na Itália durante o período analisado.

Entre estes, 33.620 foram de não-vacinados, 2.130 de pessoas que só receberam uma dose de vacina ou foram infectadas pouco depois da inoculação, portanto antes do surgimento de anticorpos, e 1.440 de pessoas totalmente vacinadas.

No início deste mês, o país atingiu a meta de vacinar totalmente 80% de sua população acima dos 12 anos, um limiar que o governo havia apontado como oferecendo um grau considerável de proteção do vírus.

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