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Coronavírus

PIB da China tem alta recorde de 18,3% no 1º trimestre, na comparação anual

Avanço é resultado da depressão induzida pela covid-19 no início de 2020; em relação ao quarto trimestre de 2020, porém, o crescimento foi de 0,6%

16 abr 2021 - 08h40
(atualizado às 09h48)
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PEQUIM - O Produto Interno Bruto (PIB) da China avançou 18,3% no primeiro trimestre de 2021 em relação a igual período do ano anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, 16. A taxa recorde de crescimento foi puxada pela depressão induzida pelo coronavírus no início de 2020.

A expansão do PIB nos três primeiros meses do ano superou em muito a alta interanual registrada no último trimestre de 2020, de 6,5%. Mesmo assim, o resultado ficou abaixo da expectativa de economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam avanço de 19,2%.

Na margem, a economia chinesa registrou expansão de 0,6%. O resultado representa desaceleração em relação ao ritmo observado no quarto trimestre de 2020, quando houve crescimento de 2,6% nessa base.

Analistas antecipavam um forte crescimento do PIB chinês na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando a economia do país sofreu uma contração recorde de 6,8% em meio às medidas de restrição adotadas para conter a propagação do coronavírus.

Produção industrial de março

A produção industrial da China avançou 14,1% em março em relação a igual mês do ano anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira. O resultado ficou abaixo da expectativa de economistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 16,5% para o indicador.

O dado de março representou arrefecimento em relação à alta de 35,1% registrada na comparação anual no primeiro bimestre. Na margem, a produção industrial cresceu 0,6% no mês, também uma desaceleração em relação à alta de 0,69% observada em fevereiro ante janeiro.

Varejo em março

As vendas no varejo da China cresceram 34,2% em março em relação a igual mês de 2020, informou o Escritório Nacional de Estatística do país (NBS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira. O resultado superou as expectativas de economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que esperavam avanço de 28%.

A expansão superou o ritmo registrado no primeiro bimestre do ano, quando as vendas tiveram alta de 33,8% na comparação interanual. Na margem, as vendas do varejo cresceram 1,75% em março, uma aceleração em relação à alta de 0,56% de fevereiro.

Estadão
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