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Nesta semana, 8 Estados tiveram alta nos óbitos por covid-19

Em 12 deles houve diminuição das mortes; Sete Estados têm uma tendência de estabilização, afirma o Ministério da Saúde

12 ago 2020 - 21h57
(atualizado às 22h06)
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Desde o final de maio, o Brasil segue uma curva elevada de óbitos pela covid-19, quando se aproximou de mil mortes a cada 24 horas, segundo dados do levantamento do consórcio de imprensa. Na tarde desta quarta-feira, 12, o Ministério da Saúde informou que pelo menos oito Estados registraram alta no número de mortes em decorrência do novo coronavírus, em relação à semana anterior.

De acordo com a pasta, os registros se deram no Amapá (136%), Pará (98%), Minas Gerais (29%), Amazonas (26%), Ceará (14%), Pernambuco (8%), Tocantins (8%) e Mato Grosso do Sul (6%). Em 12 deles houve diminuição das mortes. Sete Estados têm uma tendência de estabilização com relação às mortes por covid-19, afirma o Ministério da Saúde. Em relação ao número de novos casos, a pasta informou que ao menos 6 Estados tiveram crescimento no número de casos na última semana, entre eles: Pará, Amapá e Tocantins.

Ministério da Saúde informou que 8 Estados registraram aumento no número de óbitos em decorrência do novo coronavírus. 
Ministério da Saúde informou que 8 Estados registraram aumento no número de óbitos em decorrência do novo coronavírus.
Foto: Reprodução Ministério da Saúde / Estadão Conteúdo

Vacinas

O Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, afirmou que, apesar do acordo com a farmacêutica AstraZeneca para a produção da vacina de Oxford contra a covid-19, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai incorporar a imunização que "chegar primeiro" com eficácia e segurança comprovadas.

"Nada impede que o governo procure vacinas em paralelo e adquira outras opções de imunização. O importante é salvar o maior número de vidas, o quanto antes", afirmou.

Pelo menos outras duas vacinas estão sendo testadas no Brasil. O Governo de São Paulo já firmou um acordo para a testagem de uma vacina chinesa por meio do Instituto Butantan. Além disso, o Estado do Paraná fez um acordo para testagem de uma vacina russa.

Estadão
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