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Coronavírus

Ministro alemão está otimista para vacina nos próximos meses

Mesmo assim, Jens Spahn se recusou a citar um mês em específico

13 ago 2020 - 09h03
(atualizado às 09h28)
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O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, disse nesta quinta-feira, 13, esperar que uma vacina para covid-19 esteja disponível nos próximos meses e definitivamente no próximo ano, falando após a agência pública de saúde suspender um relatório que sugeria que a imunização estaria pronta no outono do Hemisfério Norte.

Ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, em Berlim
12/08/2020 Tobias Schwarz/Pool via REUTERS
Ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, em Berlim 12/08/2020 Tobias Schwarz/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

"Estou otimista de que nos próximos meses, e certamente no próximo ano, poderá haver uma vacina", disse Spahn à emissora ZDF.

Sua previsão parecia coincidir com um relatório que o Instituto Robert Koch divulgou na quarta-feira, 12, e depois suspendeu, no qual a agência de saúde pública informou que esperava uma vacina até o outono. Posteriormente, o instituto afirmou que o documento não estava atualizado e foi publicado por engano.

Spahn se recusou a citar um mês específico em que a vacina poderia estar pronta e disse que ainda não era possível determinar com que frequência as pessoas precisariam ser vacinadas ou qual seria a duração da imunidade conferida.

Ele acrescentou: "Mas uma coisa que podemos dizer é que, graças a todos nós trabalhando juntos --pesquisadores, cientistas, o público--, provavelmente teremos uma vacina mais rápido do que nunca na história da humanidade."

A ministra da Educação e da Pesquisa alemã, Anja Karliczek, disse anteriormente que era improvável que qualquer vacina estivesse amplamente disponível antes de meados do próximo ano.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na terça-feira que a Rússia se tornou o primeiro país a conceder aprovação regulatória para uma vacina para Covid-19 após menos de dois meses de testes em humanos.

Spahn repetiu seu ceticismo em relação à vacina russa, batizada de Sputnik 5, afirmando que ainda não havia testes amplos como com outras imunizações e que havia relativamente poucos dados sobre as doses russas.

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