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Coronavírus

Mercados internacionais fecham majoritariamente em alta com vacina russa

Na terça-feira, 11, a Rússia anunciou que tornou-se o primeiro país a registrar uma vacina contra o novo coronavírus, num momento em que os casos da doença no mundo ultrapassaram a marca dos 20 milhões

12 ago 2020 - 07h10
(atualizado às 18h48)
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As Bolsas da Europa e Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 12, com exceção da Ásia, onde os índices encerraram sem direção única, com osinvestidores monitorando o noticiário sobre possível vacina contra a covid-19 e as difíceis negociações no Congresso americano sobre um novo pacote fiscal para ajudar os Estados Unidos a se recuperar da crise provocada pela doença.

Na terça-feira, 11, a Rússia anunciou que tornou-se o primeiro país a registrar uma vacina contra o novo coronavírus, num momento em que os casos da doença no mundo ultrapassaram a marca dos 20 milhões. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, uma de suas filhas recebeu a imunização. O anúncio, porém, foi recebido com ceticismo pela comunidade internacional, uma vez que não há comprovação de que a vacina passou por todos os testes necessários.

Já nos EUA, o governo e a oposição democrata continuam num impasse sobre um novo programa de estímulos fiscais contra o impacto econômico da pandemia, segundo o líder republicano no Senado americano, Mitch McConnell. No fim de semana, o presidente Donald Trump estendeu benefícios fiscais por meio de decreto, diante do entrave no diálogo.

Bolsas da Ásia

Na China continental, as Bolsas ficaram no vermelho nesta quarta. O Xangai Composto caiu 0,63% e Shenzhen Composto recuou 1,26%. O Taiex seguiu a tendência, com queda de 0,86% em Taiwan.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,41% em Tóquio, enquanto o Hang Seng avançou 1,42% em Hong Kong e o sul-coreano Kospi garantiu o oitavo pregão consecutivo de ganhos em Seul, com alta de 0,57%, atingindo o maior patamar desde junho de 2018. Na Oceania, a Bolsa australiana também registrou perdas, uma vez que a queda de mais de 4% do ouro na terça pesou nas ações de mineradoras que exploram o metal precioso. O S&P/ASX 200 caiu 0,11% em Sydney.

Bolsas da Europa

O dia começou negativo no velho continente, após dados mostrarem que o PIB do Reino Unido sofreu contração recorde de 20,4% no segundo trimestre ante o primeiro, apesar do resultado ser menos intenso do que se previa.

Porém, a possibilidade de uma vacina também animou o mercado europeu, onde o Stoxx 600 subiu 1,11%. Já a Bolsa de Londres teve alta de 2,04%, a de Frankfurt avançou 0,86% e a de Paris ganhou 0,90%. Milão, Madri e Lisboa subiram 1,13%, 0,45% e 1,017% cada.

Bolsas de Nova York

As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta, apoiadas pelo otimismo com uma possível vacina contra a covid-19 e também pela alta das ações do setor de tecnologia, com destaque para as altas de 3,32% e 2,86% de Apple e Microsoft. Por lá, Dow Jones subiu 1,05%, S&P 500 saltou 1,40% e Nasdaq avançou 2,13%.

Petróleo

O Departamento de Energia americano (DoE, na sigla em inglês) informou hoje que os estoques de petróleo no país caíram 4,512 milhões de barris na semana encerrada em sete de agosto. Após a divulgação dos números, os contratos da commodity, que já vinham em alta, mantiveram os ganhos.

Pela manhã, o petróleo chegou a desacelerar a alta, após a divulgação de projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Um mês depois de prever uma redução de 8,9 milhões de barris por dia na demanda global por petróleo em 2020, a Opep agora projeta uma queda de 9,1 milhões de barris por dia.

Com isso, o WTI para setembro, referência no mercado americano, avançou 2,55%, a US$ 42,67 o barril, no maior nível em cinco meses. Já o Brent para outubro, referência no mercado europeu, subiu 2,0%, a US$ 45,43 o barril./COLABORARAM MAIARA SANTIAGO E IANDER PORCELLA

Estadão
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