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Coronavírus

'Estadão Verifica' já desmentiu 642 boatos na pandemia

Prioridade é o combate à desinformação sobre o coronavírus, a vacinação e os falsos tratamentos de covid-19

13 out 2021 - 05h11
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O Estadão Verifica já desmentiu 642 boatos sobre a pandemia de covid-19 em seu blog e em redes sociais. Criado em junho de 2018, o núcleo de verificação e checagem de fatos do Estadão publicou, desde então, 1.959 textos sobre peças de desinformação que circulam na internet.

Parte significativa das verificações foi feita em parceria com o Projeto Comprova, uma coalizão de dezenas de veículos de comunicação que trabalham colaborativamente no combate à desinformação. Implantado há três anos sob a inspiração da organização internacional First Draft, o Comprova é coordenado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e apoiado por entidades ligadas ao jornalismo, além dos patrocinadores Google e Facebook.

No momento, a prioridade da equipe do Verifica é o combate à desinformação sobre o coronavírus, a vacinação e os falsos tratamentos de covid. Um em cada quatro dos conteúdos verificados sobre a pandemia trazia informações enganosas sobre vacinas. Um em cada cinco continha falsidades sobre o chamado "tratamento precoce".

Em breve, a versão impressa do Estadão trará verificações sobre alguns dos boatos que mais circulam nas redes.

Desde novembro passado, os leitores do jornal podem interagir com um "bot" do Estadão Verifica pelo WhatsApp. Por meio dele, é possível enviar conteúdos suspeitos e receber as análises sobre sua veracidade. O serviço foi viabilizado graças a uma parceria com o WhatsApp para acelerar o fluxo de verificações no aplicativo.

Funciona assim: o usuário manda um "oi" para o número (11) 97683-7490 e recebe um menu com opções. Ao escolher "1", é convidado a enviar fotos, vídeos, áudios, textos e links suspeitos. Se o conteúdo já tiver sido verificado, o usuário recebe a checagem de forma automática, em segundos. Caso a sugestão enviada ainda não tenha sido analisada, ela entrará na fila de apuração.

Desde 2019, o Estadão Verifica também faz parte do Programa de Verificação de Fatos Independente do Facebook. Por meio dessa parceria, são classificados conteúdos desinformativos que circulam na rede social. Postagens com alegações falsas têm a circulação reduzida.

Outra rede na qual o núcleo atua é o TikTok. Vídeos marcados como suspeitos são enviados para avaliação pela equipe do Verifica. Um relatório sobre cada um deles é devolvido para os responsáveis pela moderação do conteúdo da plataforma, que decidem se os vídeos permanecem ou não no sistema.

O Verifica é, desde 2019, signatário do código de princípios estabelecidos pela organização International Fact Checking Network (IFCN). Isso significa que respeita os compromissos de apartidarismo e imparcialidade; transparência em relação a fontes, financiamento e metodologia; e aplicação de uma política de correções transparente se cometermos erros.

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Um novo Estadão vem aí

A versão impressa do Estadão será renovada a partir do próximo domingo, 17. Com base nas expectativas dos leitores, ouvidos durante os 11 meses do projeto de transformação, o novo impresso terá inovações no conteúdo, com novas seções que priorizam o aprofundamento e o contexto dos fatos. Como resultado das pesquisas, o jornal impresso terá ainda um novo formato, o germânico (berliner). Mais fácil de manusear, ler e carregar, ele se adapta melhor ao dia a dia do leitor e já vem sendo adotado por jornais em vários países. Todas as mudanças têm como alicerce o jornalismo profissional e independente, ativos inegociáveis do jornal fundado há 146 anos.

Estadão
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