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RJ: Crivella libera camelôs; comércio em geral segue fechado

Capital fluminense está em reabertura gradual desde a última terça-feira, 2

4 jun 2020 - 15h23
(atualizado às 15h44)
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RIO - A Prefeitura do Rio liberou 14 mil vendedores ambulantes licenciados para retomar suas atividades na capital fluminense. Assim como a maior parte do comércio em geral, os camelôs não haviam sido contemplados na flexibilização da quarentena anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) no decreto assinado na segunda-feira, mas foram incluídos em edição extra do Diário Oficial no dia seguinte.

ista de bancas de camelô vazias no centro do Rio de Janeiro por conta do coronavírus
ista de bancas de camelô vazias no centro do Rio de Janeiro por conta do coronavírus
Foto: Marcos Vidal / Futura Press

O relaxamento da quarentena anunciado na segunda autorizou o retorno às atividades apenas de lojas de móveis e decoração, além das concessionárias de veículos. Crivella considera que esse tipo de comércio não causa aglomeração, e a liberação permitiria o início de uma abertura que ele classificou como "lenta, gradual e com segurança".

O trabalho dos camelôs — que em muitos casos trabalham em bancas próximas umas às outras —, no entanto, pode causar aglomeração. E isso num momento em que a cidade do Rio apresenta aumento no número de mortes por covid-19.

Na quarta-feira, 3, o Estado bateu recorde de registro de óbitos pelo novo coronavírus: foram 324, elevando o total a 6.010 desde o início da pandemia. Ao todo, 59.240 casos da doença já foram confirmados, dos quais 32.951 apenas na capital.

O prefeito tem justificado a abertura gradual das atividades comerciais alegando que o município do Rio zerou a fila de espera para UTIs. Nesta quinta, 4, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede SUS da cidade — que inclui unidades de saúde também geridas pelo Estado e pelo governo federal — é de 90%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria para pacientes com suspeita de covid é de 55%.

Estadão
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