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Coronavírus

CEO do JPMorgan não descarta suspender dividendo de 2020 em meio à crise do coronavírus

6 abr 2020 - 09h53
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O JPMorgan pode considerar suspender o pagamento de dividendos para 2020 devido à crise do coronavírus, disse o presidente-executivo, Jamie Dimon, nesta segunda-feira, mesmo após o banco implementar medidas para aliviar clientes e pequenas empresas.

19/09/2013
REUTERS/Mike Segar
19/09/2013 REUTERS/Mike Segar
Foto: Reuters

O maior banco dos Estados Unidos em ativos pode revisar os dividendos se o produto interno bruto cair até 35% no segundo trimestre e a taxa de desemprego piorar para 14% no quarto trimestre do ano, Dimon escreveu em sua carta anual a acionistas.

"Se acontecesse, o conselho provavelmente consideraria suspender o dividendo, embora seja uma reivindicação bastante pequena em nossa base de capital. Se o conselho suspendesse o dividendo, seria extremamente prudente e baseado na incerteza contínua sobre o que os próximos anos trarão", disse Dimon.

O JPMorgan estenderá os benefícios aos clientes afetados pela crise de saúde, introduzindo medidas como isenções de taxas atrasadas e um período de carência de 90 dias para pagamentos de hipotecas e financiamento de veículos, de acordo com a carta.

O banco disse que concedeu cerca de 950 milhões de dólares em novos empréstimos a pequenas empresas e afirmou que continuará concedendo no ambiente atual.

"Tanto no cenário principal para os resultados de 2020, quanto no cenário extremamente negativos, nós estamos emprestando - atualmente ou planejando - um adicional de 150 bilhões de dólares para as necessidades de nossos clientes", disse Dimon.

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