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Coronavírus

Caixa admite instabilidade em app do FGTS, mas diz que problema foi corrigido

Trabalhadores reclamaram pelas redes sociais que recursos do FGTS foram descontados do saldo, mas não apareciam para movimentação por meio do aplicativo da Caixa

20 jul 2020 - 14h41
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BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal admitiu nesta segunda-feira, 20, mais uma vez que a alta demanda pelo acesso às contas digitais causou intermitência nos aplicativos dos bancos. Durante a manhã, diversos trabalhadores foram às redes sociais reclamar que os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já haviam sido descontados do saldo, mas não apareciam para movimentação por meio do Caixa Tem. Segundo a Caixa, o problema já foi resolvido.

Desde o início do mês, o Caixa Tem já havia mostrado instabilidade para conseguir atender os mais de 65 milhões de brasileiros que recebem o auxílio emergencial.
Desde o início do mês, o Caixa Tem já havia mostrado instabilidade para conseguir atender os mais de 65 milhões de brasileiros que recebem o auxílio emergencial.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

A procura foi grande porque nesta segunda começa o pagamento do saque emergencial - de R$ 1.045 - do FGTS para 4,9 milhões de trabalhadores nascidos em abril. De acordo com a Caixa, o montante liberado para os nascidos no quarto mês do ano será de até R$ 3,1 bilhões. Como os saques em espécie nas agências do banco estão limitados devido à pandemia de covid-19, o acesso à conta digital é o único meio de realizar pagamentos de contas e transferências.

"Devido ao grande volume de acessos simultâneos, o aplicativo FGTS apresentou no início da manhã intermitência, mas já voltou a ficar estável. Os recursos disponíveis aos trabalhadores com direito ao saque emergencial de até R$ 1.045 seguiram podendo ser consultados normalmente no aplicativo Caixa Tem e no site fgts.caixa.gov.br", respondeu o banco, em nota.

Como mostrou o Estadão/Broadcast no começo deste mês, o Caixa Tem já havia mostrado instabilidade para conseguir atender os mais de 65 milhões de brasileiros que recebem o auxílio emergencial de R$ 600 por mês do governo federal. Os usuários reclamam de longas filas de espera para conseguirem acessar suas contas e chegam a receber apenas a mensagem de que o sistema estaria indisponível.

No dia 6 de julho, a Caixa reconheceu a ocorrência de "intermitência momentânea" em alguns serviços do Caixa Tem, e creditou o problema à quantidade de acessos simultâneos no aplicado, de cerca de 500 mil usuários por hora.

A Caixa lembrou nesta segunda que, além do saque emergencial do FGTS e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm), o banco já pagou mais de R$ 121 bilhões do auxílio emergencial por meio do aplicativo.

Estadão
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