PUBLICIDADE

Coronavírus

Bolsas de NY fecham mistas com covid-19; balanços impulsionam Nasdaq a recorde

25 jan 2021 - 19h49
Compartilhar
Exibir comentários

Os índices acionários das Bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 25, em sessão marcada por aversão ao risco em boa parte dos mercados diante do recrudescimento da pandemia de covid-19. Antecipações a balanços, contudo, impulsionaram o Nasdaq a novo recorde de fechamento. Investidores operaram ainda à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), a ser anunciada na próxima quarta-feira, 27.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,12%, a 30.960,26 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,36%, para 3.855,35 pontos, e o Nasdaq subiu 0,69%, a 13.635,99 pontos.

O avanço da covid-19 exerceu efeito de pressão sobre as bolsas mundiais nesta sessão. França se prepara para mais um lockdown e os EUA voltaram a proibir viagens de cidadãos não-americanos vindos de Brasil, União Europeia e Reino Unido, adicionado à lista a África do Sul, de olho no salto de casos da doença e na identificação de novas cepas do coronavírus nessas localidades. Empresas do setor petrolífero, sensíveis o noticiário da pandemia pelo seu efeito na demanda, registraram perdas hoje. A ExxonMobil recuou 1,12% ao fim do pregão, enquanto a Chevron e a ConocoPhilips tiveram quedas menores, de 0,90% e 0,26%, respectivamente. A perspectiva de recuperação mais lenta da atividade também prejudicou empresas aéreas como a Boeing, cuja ação caiu 1,20%.

Por outro lado, o setor de tecnologia impulsionou ganhos. Investidores se anteciparam a divulgações de resultados e foram às compras de ações de techs, embalando o índice Nasdaq, que fechou em alta de 0,69%, renovando máxima histórica. A Microsoft (+1,58%) divulga números do quarto trimestre amanhã e a Apple (+2,77%), na quarta-feira.

A ação da Moderna também foi destaque positivo - a farmacêutica subiu 12,20% após o anúncio de que sua vacina para a covid-19 é eficaz também contra as novas cepas do coronavírus.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade