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Coronavírus

Bolsas asiáticas sobem majoritarimente, de olho em coronavírus e após rali em NY

9 abr 2020 - 06h28
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As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, favorecidas por esperanças de que a pandemia do coronavírus esteja se aproximando de seu pico e após um rali em Wall Street.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,37% hoje, a 2.825,90 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,85%, a 1.755,37 pontos.

O coronavírus se espalha rapidamente pelo mundo, tendo infectado mais de 1,4 milhão de pessoas e causado em torno de 87,5 mil mortes, mas desde o fim da semana passada têm surgido sinais de avanço mais lento do número de casos e mortes na Ásia, nos EUA e em partes da Europa.

O dia também foi de valorização em Hong Kong, onde o Hang Seng registrou ganho de 1,38%, a 24.300,33 pontos, e na Coreia do Sul, com alta de 1,61% do Kospi, a 1.836,21 pontos. O BC sul-coreano (BoK) decidiu manter sua taxa básica de juros em 0,75%, mínima histórica, após ter realizado um corte emergencial de 0,50 ponto porcentual em março em reação ao coronavírus.

Por outro lado, o japonês Nikkei ficou praticamente estável na Bolsa de Tóquio nesta quinta, com baixa marginal de 0,04%, a 19.345,77 pontos, após o Banco do Japão (BoJ) rebaixar sua perspectiva para todas as economias regionais do país em função do coronavírus, e o Taiex apresentou modesta baixa de 0,18% em Taiwan, a 10.119,43 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, encerrando uma semana mais curta uma vez que os mercados locais não irão operar amanhã devido ao feriado da Sexta-feira Santa. O S&P/ASX 200 avançou 3,46% em Sydney, a 5.387,30 pontos.

O tom positivo na Ásia e Pacifico foi predominante também após um rali das bolsas de Nova York, que ontem chegaram a saltar mais de 3%, não apenas com a perspectiva mais favorável do coronavírus mas também depois de o senador Bernie Sanders decidir abandonar a corrida presidencial dos EUA, abrindo o caminho para que o ex-presidente Joe Biden seja o candidato do Partido Democrata à Casa Branca. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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