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Coreia do Norte testa novo míssil intercontinental e diz ser capaz de atingir EUA

29 jul 2017 - 10h45
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A Coreia do Norte disse neste sábado que conduziu outro teste de sucesso de um míssil balístico intercontinental que segundo o país mostrou-se capaz de atingir o território dos Estados Unidos, o que resultou em uma forte advertência por parte do presidente norte-americano Donald Trump e uma repreensão da China.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o lançamento realizado na madrugada de sexta-feira e disse que foi um "sério alerta" para os EUA de que eles não estarão livres da destruição se decidirem atacar o país, segundo a agência oficial de notícias KCNA.

A televisão estatal da Coreia do Norte apresentou fotos do lançamento, mostrando o míssil partindo com uma explosão ardente na escuridão enquanto Kim torcia junto a auxiliares militares.

"O teste reconfirmou a confiabilidade do sistema de mísseis intercontinentais, demonstrando a capacidade de realizar um lançamento surpresa do míssil em qualquer região e lugar e a qualquer tempo, além de ter claramente provado que todo o território norte-americano está ao alcance dos mísseis da Coreia do Norte", disse Kim Jong Un, segundo a KCNA.

O lançamento acontece menos de um mês após a Coreia do Norte ter conduzido seu primeiro teste de um míssil balístico intercontinental, desafiando anos de esforços liderados por EUA, Coreia do Sul e Japão para conter as ambições de Pyongyang de ter armas nucleares.

"Ao ameaçar o mundo, essas armas e testes isolam ainda mais a Coreia do Norte, enfraquecem sua economia e prejudicam seus cidadãos" disse o presidente dos EUA, Donald Trump, em comunicado. "Os EUA vão tomar todas medidas necessárias para garantir a segurança de seu território e proteger seus aliados na região".

A China, principal aliado da Coreia do Norte, disse que se opõe às atividades do país com os lançamentos de mísseis, "que vão contra resoluções do Conselho de Segurança e os desejos comuns da comunidade internacional".

Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores da China adicionou que "ao mesmo tempo, a China espera que todas as partes ajam com cautela, para prevenir que as tensões continuem a crescer, e que atuem em conjunto para proteger a paz e a estabilidade na região".

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