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Coreia do Norte critica declarações de John Bolton

20 abr 2019 - 11h42
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Representante do regime comunista classifica como "estúpida" fala de conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, que disse não ver "indicações reais" de que a Pyongyang queria encerrar seu programa nuclear.Um dirigente de alto escalão do governo norte-coreano criticou neste sábado (20/04) o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, pelo que classificou como "comentários estúpidos" sobre a suposta intenção do país asiático de avançar no processo de encerramento de seu programa nuclear.

"Nunca esperávamos que Bolton fizesse comentários razoáveis", disse a vice-ministra Choe son-hui
"Nunca esperávamos que Bolton fizesse comentários razoáveis", disse a vice-ministra Choe son-hui
Foto: DW / Deutsche Welle

Choe son-hui, primeira vice-ministra de Relações Exteriores do regime de Pyongyang, citou uma entrevista de Bolton à rede de televisão "Bloomberg" na qual ele disse que os Estados Unidos não veem "indicações reais" de que a Coreia do Norte queira se desfazer do seu arsenal nuclear.

"Nunca esperávamos que Bolton fizesse comentários razoáveis", afirmou Choe, responsável pelas relações com os Estados Unidos no Ministério das Relações Exteriores, em declarações dadas à agência estatal norte-coreana de notícias KCNA.

"Por ser o principal conselheiro de segurança da Casa Branca, Bolton deveria levar em conta o contexto das discussões entre membros do alto escalão (dos dois países) para a realização de uma terceira cúpula (entre os presidentes Donald Trump e Kim Jong-un)", acrescentou.

"Não pode sair nada bom se continuar falando dessa forma no futuro", advertiu a funcionária do regime de Pyongyang.

Essa não foi a primeira vez que a Coreia do Norte criticou Bolton, mas a advertência aconteceu apenas dois dias depois de Pyongyang pedir que Washington substitua o secretário de Estado, Mike Pompeo, como interlocutor com o regime de Kim Jong-un.

Além disso, os comentários de Choe foram feitos depois do fracasso da segunda cúpula entre o líder do regime norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente dos EUA, Donald Trump, realizada em fevereiro, como continuação do encontro que tiveram em junho de 2018 em Singapura.

JPS/efe/ots

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