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Conservadores de direita anunciam coalizão na Áustria

Com apenas 31 anos, Sebastian Kurz deve ser o novo chanceler federa

15 dez 2017 - 21h08
(atualizado em 16/12/2017 às 11h06)
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Dois meses após a eleição na Áustria, o partido conservador ÖVP, do futuro chanceler federal Sebastian Kurz, e o populista de direita FPÖ anunciaram nesta sexta-feira (15), em Viena, que chegaram a um acordo para formar uma coalizão de governo no país.

Strache e Kurz anunciam acordo de governo
Strache e Kurz anunciam acordo de governo
Foto: DW / Deutsche Welle

"Os austríacos fizeram uma escolha para mudança", afirmou Kurz, ao anunciar o acordo sobre um programa para governar o país durante os próximos cinco anos. Com apenas 31 anos, Kurz está prestes a se tornar o chefe de governo mais jovem da história da União Europeia.

O presidente do FPÖ, Heinz-Christian Strache, destacou que os partidos desejam corrigir os erros dos últimos anos. A legenda foi em terceiro lugar na eleição.

Kurz afirmou que, entre os objetivos principais do programa, estão a redução de impostos e o fortalecimento da economia. "Mas principalmente, queremos aumentar a segurança no país, também através da luta contra a imigração ilegal", ressaltou.

De acordo com o resultado das eleições legislativas de 15 de outubro, o futuro gabinete, que substituirá a aliança de social-democratas e conservadores que esteve no poder nos últimos dez anos, contará com uma maioria de 113 das 183 cadeiras do parlamento.

Apesar de ter confirmado o acordo, Strache lembrou que o mesmo será apresentado para discussão neste sábado em assembleias dos respectivos partidos, que deverão aprová-lo.

Espera-se que os membros do novo governo prestem juramento ao cargo na próxima semana.

A coalizão entre ÖVP e FPÖ não é novidade. Ela já ocorreu em 2000, quando a entrada dos populistas de direita no governo causou protestos nos demais países europeus e sanções da EU.

A eleição confirmou a guinada à direita na Áustria. Tanto o ÖVP quanto o FPÖ defenderam na campanha eleitoral o endurecimento da política de refugiados.

CN/efe/dpa/afp/rtr

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