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Só em setembro, a Bahia soma quase 6 mil focos de queimadas

Esse valor é mais que o dobro das queimadas de 2020 dentro do mesmo período (entre 01 de janeiro e 23 de setembro).

24 set 2021 - 15h55
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As queimadas no estado da Bahia tiveram um aumento de 258% em número de focos se comparado com 2020. 

Em 2020, entre os dias 01 de janeiro até 23 de setembro, houve 2752 focos de queimadas detectados pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Neste ano, esse valor de um saltou para 9851 focos. 

Somente em setembro deste ano, entre os dias 01 e 24, foram 5828 focos. A Bahia é o estado com o maior número de focos de queimadas neste período. 

Destes 5828 focos: 61,4% afetam o Cerrado baiano, 30,3% a Caatinga e 8,4% a Mata Atlântica. O oeste, norte e a Chapada da Diamantina são as regiões com os maiores focos. Ao menos, 170 bombeiros e brigadistas tentam controlar as chamas, com auxílio de 10 aeronaves, mas ainda insuficientes. 

A ação humana é a grande responsável por essas queimadas, tão grandes e incontroláveis. A ação dos ventos infelizmente ajudam a espalhar ainda mais os focos de fogo. 

Até o final da primeira quinzena de outubro não há previsão de chuva expressiva no interior da Bahia. Com o tempo seco, altas temperaturas, ventos moderados e baixa umidade do ar, este número de focos de queimadas aumenta ainda mais. 

A caatinga é o bioma com maior aumento de queimadas em 2021

O Cerrado e a Floresta Amazônica são os biomas mais afetados por queimadas no Brasil, mas a Caatinga é o bioma com maior crescimento de devastação. No ano passado foram 3768 focos contra 8697 deste ano, uma diferença de 130% (análise no intervalo de 01 de janeiro até 23 de setembro). 

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