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Para europeus, emprego e clima são prioridade

Pesquisa aponta quais temas deveriam, segundo os cidadãos, ser tratados como prioritários pelas autoridades da UE

28 nov 2019 - 05h51
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Os temas proteção climática e emprego são considerados, de longe, prioridade pelos cidadãos europeus, quando indagados sobre o que esperar das autoridades do bloco, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27/11) por um instituto alemão. A pesquisa da Fundação Bertelsmann perguntou a mais de 12 mil europeus que tema deveria ser prioridade para a próxima presidência da Comissão Europeia (órgão executivo do bloco), a tomar posse no próximo dia 1º de dezembro.

Um total de 40% dos entrevistados colocou a questão climática como prioridade. Em segundo lugar apareceu o tema emprego (34%), seguido por seguridade social (23%). Cidadãos do Reino Unido não foram levados em conta no estudo.

A preocupação com a questão climática é especialmente alta na Alemanha: 49% dos alemães acreditam que o tema deveria ser prioridade europeia.

Já o tema emprego ficou em primeiro lugar em países como França, Polônia, Espanha e Itália - neste último, terceira maior economia do bloco, a cifra chega a 60%.

Quando indagados sobre qual seria sua maior preocupação pessoal neste momento, 51% dos entrevistados apontaram o "crescente custo de vida". Na França, que vive desde o ano passado os protestos dos "coletes amarelos", o tema foi apontado como prioridade por 61% dos cidadãos.

"A proteção climática é importante para os europeus, mas, na mesma medida, eles se preocupam também como o crescente aumento no custo de vida", explica a coordenador do estudo, Isabell Hoffmann.

Um aprofundamento do projeto de união europeia foi apoiado por 54% dos entrevistados. Na Alemanha, 60% se manifestaram nesse sentido. Na Itália, 70% defenderam uma "maior integração política e econômica". Um contraste em relação, por exemplo, a França (41%) e Holanda (39%).

Segundo a pesquisa, nove em cada dez entrevistados disseram que, no futuro, a União Europeia vai de uma forma ou de outra continuar existindo. Mais de um terço dos europeus, no entanto, afirmaram esperar que mais membros decidam abandonar o bloco, como fez o Reino Unido.

Espera-se que a alemã Ursula Von der Leyen, correligionária da chanceler federal Angela Merkel, defensora ferrenha do projeto de integração europeia, tome posse como presidente da Comissão Europeia no próximo domingo.

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