Frente fria associada a ciclone provoca chuva e ventania no Sul

Uma frente fria associada a um ciclone extratropical avança pelo Rio Grande do Sul neste domingo. A chuva se espalha pelo estado no decorrer do dia e há condições para raios e ventania. 

O dia já começou com chuva forte e com rajadas de vento no sul e oeste do Rio Grande do Sul. A tendência é que a chuva diminua nestas áreas, mas enquanto isso, vai aumentando nas demais áreas gaúchas. Há risco de temporais, acompanhados de raios e ventos fortes, inclusive na Grande Porto Alegre. Não se descarta a possibilidade de queda de granizo em algumas localidades. Neste domingo, as rajadas mais intensas ficam entre 60 e 85km/h.

Foto em Itaara/RS neste domingo, 11 de abril, por Vanessa Gehm

Pode chover a partir da tarde também no oeste de Santa Catarina e do Paraná, mas ainda de forma isolada. Na faixa leste destes estados, por enquanto não chove, inclusive em Curitiba e Florianópolis. Porém, mesmo sem chuva, pode ventar forte neste domingo. 

Na segunda-feira, a frente fria avança mais e provoca chuva também no Paraná. Não há expectativa de grandes temporais, mas pontualmente não se descarta o risco de chuva forte. A chuva mais frequente fica concentrada no leste do estado, onde está o litoral e a Grande Curitiba.  As nuvens aumentam no leste de Santa Catarina, porém não chove na região. 

Ventos intensos deixam mar agitado e com risco de ressaca

Os ventos continuam intensos no Sul do Brasil e na faixa leste as rajadas ficam entre 60 e 80km/h. O vento no Rio Grande do Sul começa a enfraquecer, mas o destaque para esta segunda-feira ainda é o mar agitado no litoral da Região e com risco de ressaca de Chuí a Laguna(RS).

Temperaturas

As temperaturas vão diminuir na Região ao anoitecer e a segunda-feira já vai começar com sensação de frio em muitas áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 

Possibilidade de Geada

Com a entrada do ar frio, a temperatura cai ainda mais na terça-feira, dia 13 de Abril. A previsão é de que a madrugada seja fria em muitas cidades ainda. Nas áreas de serra e nos pontos mais altos de Santa Catarina do Rio Grande do Sul, não dá para descartar o risco de geada.