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COP-15 cria fundo para alcançar compromissos com biodiversidade

Evento na China estabelece Declaração de Kunming para travar compromissos na proteção e reconstrução da biodiversidade

14 out 2021 - 04h53
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Foto: iStock

Durante a 15ª Convenção de Diversidade Biológica, COP-15, foi adotada a Declaração de Kunming e a criação de um fundo para biodiversidade que permita a implementação de ações para proteção e recuperação de ecossistemas.  

O governo chinês, anfitrião do evento, se comprometeu com ¥ 1,5 bilhão, aproximadamente US$ 230 milhões. Outros países foram convidados a contribuir e o Japão anunciou a ampliação de seu Fundo de Biodiversidade em aproximadamente US$ 17 milhões. 

Compromissos 

Durante o encontro, o mecanismo pelo meio-ambiente global, GEP, em parceria com as o Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, anunciaram apoio financeiro e técnico para países em desenvolvimento.  

O objetivo é que os governos possam implementar ações de forma imediata assim que a estruturação do plano estiver definida, no primeiro trimestre de 2022. 

Mais contribuições virão da União Europeia, que declarou que irá duplicar o financiamento externo para a biodiversidade. O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que 30% dos fundos climáticos serão utilizados para a questão.   

O governo do Reino Unido também anunciou que uma parte significativa de seu financiamento climático será direcionado para a biodiversidade. 

Além disso, uma coalizão de instituições financeiras, com ativos de €12 trilhões, se comprometeu em proteger e restaurar a biodiversidade por meio de suas atividades e investimentos. 

Apoio mundial 

A secretária-executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica, Elizabeth Maruma, acredita que a adoção da Declaração de Kunming é uma indicação do apoio mundial para alcançar as ambições esperadas no acordo de biodiversidade pós-2020. 

Para o Ministro da Ecologia e Meio Ambiente da China e presidente da COP-15, Huang Runqiu, o evento deve fortalecer a governança global da biodiversidade. 

Ele afirmou que a China vai continuar a desempenhar um papel de liderança, contribuindo para uma visão ecológica da civilização na construção de um futuro compartilhado para todo o tipo de vida terrestre. 

Runqiu afirmou que o planeta enfrenta uma situação sombria e sem precedentes de extinção de espécies, perdas da biodiversidade e degradação de ecossistemas.  

Segundo o representante chinês, esses são grandes riscos para a sobrevivência humana e desenvolvimento sustentável. 

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