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Conab registra a maior alta histórica de preços do tomate

Condições climáticas não favoreceram o desenvolvimento das lavouras

17 abr 2019 - 10h56
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Os consumidores devem se preparar para o reflexo da inflação nas hortaliças, em especial o tomate. Os preços de comercialização desse produto nos principais mercados atacadistas do país nunca estiveram tão altos. No mês passado, a elevação foi registrada em todas as Ceasas - Centrais de Abastecimento pesquisadas pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento e a tendência é que os preços continuem aumentando em abril, como aponta o 4º Boletim Prohort, divulgado pela Conab.

A notícia prejudica a preparação das tradicionais ceias de Páscoa em todo o país, principalmente em Goiânia, que registrou a maior alta no atacado, cerca de 90% em março. Nos outros mercados estudados, os acréscimos de cotação também foram significativos, variando na casa de 40% em Fortaleza e no Rio de Janeiro, e acima de 30% em Vitória, São Paulo e Belo Horizonte.

Já na primeira quinzena de abril, o produto registra o maior preço praticado desde o início da série histórica.

"A performance dos preços elevados em março é consequência direta das menores quantidades ofertadas do fruto aos mercados, uma vez que as condições climáticas não favoreceram o desenvolvimento nas lavouras", explica a gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Joyce Rocha Fraga. "Aliado a isso, os preços pouco atrativos em 2018 fizeram com que os produtores diminuíssem a área plantada, o que significou também menos tomate entrando no mercado".

De acordo com o boletim, outra hortaliça de destaque foi a batata. Mas, apesar da ascensão de preços desde outubro de 2018, esse movimento de alta tem perdido força. "Mesmo assim, a hortaliça ainda tem pesado na hora da compra para o consumidor, e essa tendência deve se manter até o final deste mês", pondera Fraga.

Esse comportamento de alta foi registrado em todos os produtos comercializados no atacado. Em relação às frutas, a menor oferta de banana, laranja e mamão também influenciaram na alta dos preços. Apenas maçã e melancia tiveram desempenho contrário, com queda nas Ceasas pesquisadas. No caso da última, o menor preço ocorreu por conta da grande oferta fornecida pelo município de Teixeira de Freitas/BA, com a entrada da safrinha paulista e devido à queda da demanda pelo clima mais ameno nas regiões consumidoras.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos grandes mercados atacadistas do país, nos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, GO, PE e CE.

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