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Chuva dificulta acesso ao porto em Itaituba, no Pará

Tempo quente e úmido predomina na região do porto multimodal. Veja os detalhes

23 fev 2021 - 11h40
(atualizado às 12h12)
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Foto: divulgação Defesa Civil

As chuvas que estão ocorrendo no Pará tem dificultado o acesso dos caminhoneiros ao porto de Miritituba, em Itaituba (PA). O porto é um local importante de escoamento da soja produzida no norte de Mato Grosso. Semana passada, por causa do excesso de chuva, se formou muitos atoleiros e buracos o que dificultou a passagem de caminhões com destino ao porto.  

De acordo com informações da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), já foi normalizada o fluxo de caminhões na via de acesso aos portos do distrito de Miritituba, no município de Itaituba, sudoeste do Pará.

O fim do engarrafamento ocorreu em decorrência da ação protagonizada pela AMPORT, suas associadas e as demais empresas que operam nos terminais públicos e privados de Miritituba. 

De acordo com Flávio Acatauassú, diretor presidente da AMPORT, no âmbito desta ação também foi articulada com a administração do Porto de Paranaguá, a cessão e uso da plataforma de gestão do tráfego de veículos, COL - Carga On-line, com o objetivo de gerenciar o planejamento do fluxo de caminhões de forma sincronizada, desde sua origem, nos centros produtores, até o destino final nos terminais portuários de Miritituba, organizando e reduzindo o tempo de permanência dos caminhões nas rodovias, centros de triagem e portos.

Nesta manhã de terça-feira (23), as rodovias estão com fluxo normal sem restrições e os pátios de triagem quase vazios, informa Acatauassú.

Chuva não dá trégua

De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, na estação de Mirituba, em Itaituba, choveu no período entre 22h de ontem (22/02) e 10h da manhã de hoje (23/02), um total de 17,2 milímetros. Neste mesmo período, na estação Floresta, foram acumulados aproximadamente 30 milímetros de chuva. 

De acordo com dados do Inmet -Instituto Nacional de Meteorologia, no período entre 9h da manhã do dia 22 de fevereiro até 9h da manhã desta terça-feira, 23 de fevereiro, forma acumulados 90,2 milímetros de chuva na cidade de Dom Eliseu. Neste mesmo período Tucuruí acumulou 60,8 e Belém 56 milímetros.  

Ainda de acordo com Flávio Acatauassú, diretor presidente da AMPORT, existe um outro problema. As barcaças em Miritituba podem ser abastecidas mesmo com chuva, mas os navios em Barcarena e Santarém, não!

Felizmente as capacidades estáticas de armazenamento nas TUPs são boas e poderemos embarcar nas "janelas" climáticas.

"Barcarena é próximo de Belém e também está chovendo demais, aduzindo que não existe cobertura para carregamento de navios". 

"Carregar as barcaças, navegar pelos rios e descarregar nos TUPs pode ser feito mesmo com chuva. Mas, carregar os navios de longo curso com os portões abertos só é possível sem chuva", finaliza Acatauassú.

Previsão de mais chuva

Áreas de instabilidade continuam ativas sobre o norte do Pará nas próximas 48 horas e a expectativa é de mais chuva, inclusive na capital Belém.

Nas demais áreas do Pará e na região onde está localizado o porto multimodal de Itaituba, a previsão é de tempo quente e úmido que irá facilitar a ocorrência de pancadas de chuva isoladas com moderada a forte intensidade com raios e ventos, em alguns momentos.     

Ruas de terra e atoleiros

A BR -230, é um trecho sem pavimentação. Esse trecho, de sete quilômetros, liga a BR-163, estrada que corta o Mato Grosso, à Estação de Transbordo de Carga (ETC) do Tapajós.  

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