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As últimas notícias sobre a pandemia de coronavírus

Alemanha deverá reforçar controles de fronteira para conter pandemia. EUA têm recorde de 1.169 mortes em apenas um dia

3 abr 2020 - 16h54
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Resumo desta sexta-feira (03/04):

Mundo tem mais de 1 milhão de casos confirmados, mais de 55 mil mortes e 221mil pacientes recuperados;

Brasil registra 7.910 casos de coronavírus e 299 mortes, segundo Ministério da Saúde;

Mortes na Alemanha passam de mil;

EUA têm mais de 6 mil mortos e registram recorde mundial de óbitos em um dia;

As atualizações estão no horário de Brasília:

16:20 - Bolsonaro é reprovado por 39% na gestão da crise do coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro tem uma avaliação pior que governadores e prefeitos quanto à gestão da crise do coronavírus, enquanto a aprovação do Ministério da Saúde é mais que o dobro da do chefe de Estado, apontou uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira.

Em comparação com o levantamento anterior do instituto, divulgado em 23 de março, a reprovação de Bolsonaro subiu de 33% para 39%. A porcentagem dos que consideram o desempenho do presidente como regular variou de 26% para 25%, e a dos que o avaliam como ótimo ou bom caiu de 35% para 33%. Enquanto isso, a aprovação do Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, disparou para 76%, ante os 55% da pesquisa anterior. A reprovação caiu de 12% para 5%, e a avaliação regular foi de 31% para 18%. 

Em relação aos governadores, uma média de 58% dos entrevistados considera a gestão do chefe do Executivo de seu estado como ótima ou boa; 23%, regular; e 16%, ruim ou péssima. Na pesquisa divulgada em março, essas avaliações eram de 54%, 28% e 16%, respectivamente.

16:00 - Boris Johnson ainda tem febre e seguirá isolado

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ainda apresenta febre e não deixará o isolamento por enquanto. O premiê recebeu teste positivo para o novo coronavírus em 26 de março e passou sete dias em quarentena, conforme recomendado pelas autoridades de saúde britânicas. Nesta sexta-feira, Johnson afirmou que, embora esteja se "sentindo melhor", ainda tem febre e seguirá as orientações para permanecer isolado até que sua temperatura volte ao normal.

Em mensagem de vídeo, o premiê pediu que os britânicos, mesmo que estejam entediados em suas casas, não desrespeitem a quarentena neste fim de semana, que promete ser quente e ensolarado em grande parte do Reino Unido. Johnson disse que "este país fez um grande esforço, um enorme sacrifício", e as pessoas devem continuar seguindo as normas contra reuniões de mais de duas pessoas, a fim de salvar vidas.

15:40 - Mesmo com queda no ritmo de contágio, mortes continuam preocupando na Itália

A Itália registrou mais 766 mortes por covid-19 nesta sexta-feira, elevando o total de vítimas para quase 15 mil - de longe a cifra mais alta do mundo. Os números alertam que, mesmo que o ritmo de contágio venha desacelerando nos últimos dias, a situação permanece grave no país europeu.

O número de mortos na Itália agora é de 14.681. O total de infecções, incluindo recuperações e mortes, chegou a 119.827, um aumento de 4% em relação ao dia anterior.

O número de pessoas que se recuperaram do vírus aumentou para 19.758, e houve apenas um aumento mínimo no número de pacientes em tratamento intensivo, de 0,4%, para 4.068.

14:45 - Governo zera impostos de produtos usados contra a pandemia

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) ampliou a lista de produtos necessários ao combate do novo coronavírus com redução temporária para zero da alíquota do imposto de importação. A medida foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Entre os produtos com redução do imposto estão tecidos para fabricação de máscaras; suporte para circuitos respiratórios; válvulas de ventiladores pulmonares; baterias; cartão de memória, entre outros dispositivos. A Camex já havia reduzido a tarifa a zero para álcool etílico e imunoglobulina em 25 de março.

13:45 - Nova York tem 10 mil casos e 500 mortes em 24 horas 

O estado americano de Nova York registrou mais de 500 mortes por coronavírus em um único dia, elevando para quase 3 mil o total no estado, aproximadamente o mesmo número de mortos nos ataques de 11 de setembro de 2001, afirmou o governador Andrew Cuomo. Ao saltar de 2.373 para 2.935 mortes nesta sexta-feira, o estado teve o maior aumento diário de vítimas desde o início da pandemia, segundo Cuomo. 

Somente a cidade de Nova York, com mais de 1,5 mil mortes, concentra quase um quarto de todas os óbitos nos Estados Unidos, que já passam de 6,5 mil. O número de casos confirmados no estado subiu mais de 10 mil em 24 horas, chegando a 102.863 infecções, em comparação com as 92.381 do dia anterior. Ao todo, os EUA somam mais de 257 mil casos, sendo assim o país mais afetado pela pandemia.

12:30 - Coronavírus faz disparar aprovação ao governo Merkel

Em meio à crise do coronavírus, o partido da chanceler federal alemã, Angela Merkel, avançou na preferência do eleitorado na Alemanha, enquanto populistas de direita perderam popularidade.

Mais de 90% dos eleitores apoiam as medidas de distanciamento social para conter a pandemia. Quase três quartos das pessoas aptas a votar (72%) estão satisfeitas com o gerenciamento de crise de Berlim, e apenas 30% dos entrevistados tecem críticas à ação do governo federal, segundo a última sondagem mensal realizada pelo instituto de pesquisa Infratest Dimap para a emissora estatal ARD.

11:55 - Secretário-geral da ONU pede cessar-fogo global em meio à pandemia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, renovou os pedidos para um cessar-fogo global que inclua todos os conflitos armados em andamento no mundo, para permitir que os países afetados pelas guerras possam adotar medidas de combate à pandemia de covid-19.

Guterres afirmou que "o pior ainda está por vir" para países como Síria, Líbia e Iêmen. "A tempestade do covid-19 está agora se aproximando de todos esses locais de conflito", afirmou.

11:42 - Polícia francesa age para impedir viagens antes de feriado

Autoridades francesas reforçam medidas de controle em estações ferroviárias e rodovias para evitar que algumas pessoas desobedeçam as ordens de confinamento válidas para todo o país, antes do início de um feriado escolar. "Seremos extremamente rigorosos. Aqueles que hoje estão hospitalizados e dependem de equipamentos para sobreviver são os que não respeitaram o confinamento desde o início", afirmou o chefe de polícia de Paris, Didier Lallement. Algumas pessoas que tentavam embarcar em trens nas estações da capital foram impedidas de viajar por não possuírem a documentação necessária.

A pandemia já causou 5.307 mortes na França, com quase 60 mil casos confirmados. Quase 6,4 mil pessoas dependem de equipamentos hospitalares para sobreviver, o que gerou uma sobrecarga no sistema de saúde e nos hospitais de Paris e outras regiões do leste da França.

O governo impôs as medidas de confinamento no dia 17 de março, afetando toda a população de 67 milhões de pessoas, e estendeu o período de isolamento até o dia 15 de abril.

10:55 - Chefe da Defesa Civil italiana sinaliza extensão das medidas de isolamento

O chefe da Agência de Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, afirmou que as medidas de isolamento para conter a disseminação do coronoavírus no país deverão se estender para além do início de maio. Nesta semana, o governo havia ampliado o período de isolamento - medida impõe sérias restrições de movimento e o fechamento de todos os serviços não essenciais à cadeia de abastecimento - até o dia 13 de abril. Ao ser questionado em entrevista à emissora RAI se as medidas devem ser mantidas por um prazo maior, Borrelli respondeu que sim. "Não acredito que essa situação [...] terá passado até o dia 1º de maio; temos de ser extremamente rigorosos", afirmou.

Até esta quinta-feira, a Itália havia registrado oficialmente 13.915 mortes, mais do que qualquer outro país.

10:35 - Mortes no Reino Unido aumentam 23% em um dia

O total de mortes por covid-19 no Reino Unido aumentou para 3.605, após o registro de 684 óbitos somente nesta quinta-feira, o que significa um aumento de 23% em relação ao dia anterior. O total de casos registrados subiu em 4.450, elevando o número de pessoas infectadas para 38.168.

10:07 - Mais de 15 mil casos de covid-19 na Holanda

A Holanda anunciou 148 novas mortes, elevando o número de vítimas do coronavírus no país para 1.487. O Instituto Nacional de Saúde holandês também confirmou 1.026 novos casos, o que fez com que o total de infecções chegasse a 15.723.

09:45 - Boris Johnson mantém quarentena e alerta população

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que continuará em isolamento e obedecerá as orientações das autoridades de saúde de seu país até que sua febre diminua e sua temperatura se normalize. "Apesar de me sentir melhor e de ter cumprido sete dias de isolamento, infelizmente ainda tenho um dos sintomas menores, uma febre", disse o premiê em mensagem de vídeo divulgada no Twitter. "Então, em obediência às orientações do governo, devo continuar meu autoisolamento até que esse sintoma desapareça." 

Johnson alertou que os britânicos não devem desobedecer as ordens de isolamento, mesmo que o fim de semana seja quente e ensolarado na maior parte do país, como afirmam as previsões meteorológicas. "Esse país vem fazendo um esforço enorme, um sacrifício enorme", afirmou, reiterando que as pessoas devem continuar a seguir as regras para que vidas possam ser salvas.

O primeiro-ministro foi diagnosticado com o coronavírus no dia 26 de março e passou sete dias em quarentena, seguindo a recomendação das autoridades de saúde britânicas.

08:28 - Merkel volta a trabalhar em seu gabinete após quarentena

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, voltou a trabalhar em seu gabinete após um período de 14 dias de quarentena. Merkel, de 65 anos, adotou voluntariamente o regime de quarentena no dia 22 de março como precaução, após ter entrado em contato com um médico que havia sido diagnosticado como portador do coronavírus. Dois dias antes, ele havia lhe aplicado uma vacina contra infecções pneumocócicas. 

O porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, disse que, nesse período, a chanceler foi testada três vezes para covid-19 e sempre obteve resultados negativos. Durante a quarentena, ela continuou a liderar reuniões de gabinete e tomou parte em videoconferências sobre temas nacionais e internacionais a partir de sua casa.

08:10 - Alemanha deverá reforçar controles de fronteira

O ministro alemão do Interior, Horst Seehofer, quer ampliar a adoção de controles mais rígidos nas fronteiras com outros quatro países vizinhos para tentar conter a propagação do vírus Sars-Cov-2, além de obrigar os passageiros que chegam aos aeroportos do país a adotarem regime de quarentena.  Segundo a revista alemã Der Spiegel, o governo federal deverá discutir na próxima segunda-feira as novas propostas, que visam permitir que apenas as pessoas com motivos justificáveis - como as que atravessam a fronteira para ir ao trabalho - possam entrar na Alemanha através da Holanda, Bélgica, Polônia e República Tcheca.

Medidas semelhantes já estão em vigor nas fronteiras alemãs com a França, Áustria, Suíça, Luxemburgo e Dinamarca.

07:45 - Irã contabiliza quase 3,3 mil mortes

No Irã, o país do Oriente Médio mais afetado pela pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde comunicou que o número de mortos aumentou para 3.294, com 134 óbitos nas últimas 24 horas. O número de pessoas infectadas é de 53.183, entre os quais 4.035 estariam em condições críticas. Segundo as autoridades, 17.935 pessoas se recuperaram da doença.

07:35 - Espanha tem recuo no número diário de mortos

O número de mortos pelo novo coronavírus na Espanha subiu em 932 nas últimas 24 horas, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira, totalizando 10.935. O número diário anterior havia sido de 950. É o primeiro recuo no número de mortos desde 26 de março.

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