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Ajudar as cidades amazônicas na adaptação às mudanças climáticas

Guia lançado pelo GT Infraestrutura traz roteiro de atuação para fortalecer papel das organizações da sociedade civil nesse processo

13 jan 2022 - 03h33
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Por Angélica Queiroz (O Mundo Que Queremos)

Não dá mais para negar: as consequências das mudanças climáticas já estão sendo sentidas em todo o mundo. No Brasil não é diferente e várias cidades têm sofrido com o aumento dos eventos extremos, que a cada ano se mostram mais severos e impactantes. Exemplos são os crescentes níveis de temperatura, cheias, inundações, secas, desmatamento e queimadas, que não param de aparecer nos noticiários e alarmam populações e governos.

As cidades amazônicas merecem atenção especial nesse contexto, pois têm especificidades que as tornam mais vulneráveis a alguns desses eventos, além do fato de o que acontece no meio urbano impactar também na floresta.

Vários especialistas têm alertado ao longo dos anos que precisamos olhar para as cidades da região porque é nelas que vive a maior parte da população. Assim, tornar as cidades mais sustentáveis, é também uma forma de preservar o bioma que as rodeia.

Cientes de que as mudanças climáticas e seus efeitos são inegáveis, sabemos que as cidades precisam se adaptar para se tornarem mais resilientes a esses eventos. Os governos têm papel importante e precisam se mobilizar, mas as organizações da sociedade civil também são fundamentais para que esses espaços consigam se adaptar a tempo de evitar consequências ainda mais catastróficas. 

De olho nisso, o GT Infraestrutura acaba de lançar, em parceria com Fundo Casa Socioambiental e Fundação Vitória Amazônica, o guia "Nós Fazemos a Cidade", uma cartilha que destaca o papel das organizações da sociedade civil de nível local — em especial aquelas sediadas na Amazônia — e apresenta um roteiro para planejamento, gestão e governança de políticas públicas para adaptação às mudanças climáticas.

O material está disponível gratuitamente no site da rede de organizações que, nos próximos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 2022, também realiza um ciclo de webinários para discutir alternativas para as cidades e dar visibilidade ao conteúdo do guia.

"É somente a ação local que pode dar celeridade às ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas sob pena de grandes perdas econômicas e preciosas vidas humanas", afirma a introdução da cartilha. "E a ação local só pode se dar de modo perene se ocorrer com o apoio e engajamento da população por meio de organizações da sociedade civil que atuem participando em comunhão com a administração pública municipal", completa o material.

Foto: Climatempo
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