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Ciro afirma que eleição de Lula será 'maior estelionato eleitoral' do planeta

Pedetista critica 'molecagem política' envolvendo discussões em torno de auxílios e diz que petista e Bolsonaro 'são dois corruptores'

15 ago 2022 - 23h48
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O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse que uma possível eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será o "maior estelionato eleitoral do planeta". O pedetista criticou o ex-aliado por alimentar a "expectativa de picanha e cerveja" na população e o discurso do combate ao fascismo, em detrimento do debate na campanha sobre a crise econômico-social que vive o Brasil.

"O aprofundamento dos ódios está produzindo o maior estelionato eleitoral da história brasileira. Se eu não conseguir salvar o Brasil dessa polarização odienta, se o Lula se eleger com a expectativa de picanha e cerveja que ele está deixando levar, como se a tarefa de parte de elite que está com ele dizendo que o problema é derrotar o fascismo, no dia seguinte, vai ser o maior estelionato eleitoral do planeta Terra", disse, em entrevista ao Roda Viva da TV Cultura nesta segunda-feira, 15.

Ciro afirmou que pretende transformar sua proposta de um programa de renda mínima em um direito constitucional. Foto: Reuters via FT

Ciro ainda disse que a candidatura dele "não é fácil, mas necessária". "Bolsonaro e Lula são dois corruptores, dois corruptores e não estamos vendo isso porque o desespero da população é tão grande e a sensação cínica da elite que acha que a corrupção é natural", atacou.

Com críticas ao embate entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação à manutenção do Auxilio Brasil, Ciro afirmou que pretende "acabar com essa molecagem política" e transformar sua proposta de um programa de renda mínima em um direito constitucional.

"Eu vou acabar com essa molecagem política, que eu conheço de perto, de humilhar o nosso povo na véspera de cada eleição, ou ameaçando fazer ou fazendo o sobro", disse o candidato.

Segundo Ciro, o programa batizado de Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, previsto no seu plano de governo, será uma das "três pernas do novo modelo previdenciário", assim sendo, "livre de ser de qualquer partido".

Estadão
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