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UE quer trabalhar com cidades dos EUA para compensar decisão de Trump

20 jun 2017 - 08h41
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O comissário europeu de Energia e Ação Climática, Miguel Arias Cañete, advogou nesta terça-feira por impulsionar uma "coalizão de cidades" que permita à União Europeia (UE) trabalhar com municípios dos Estados Unidos para compensar a decisão do presidente Donald Trump de se retirar do Acordo de Paris.

"As nossas cidades podem trabalhar em conjunto com cidades de outros continentes para superar a idade dos combustíveis fósseis", declarou o comissário em seu discurso inaugural da Semana da Energia Sustentável celebrada em Bruxelas.

Cañete reiterou que a UE "lamenta profundamente a decisão do presidente Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris", um pacto que "não está aberto à negociação" pois "está ratificado, cumpre com seu propósito e está aqui para ficar".

O comissário europeu se referiu em particular ao Pacto Global de Prefeituras para o Clima e a Energia, uma iniciativa na qual participam 7.451 municípios que representam 674,8 milhões de pessoas, ou seja, 9,3% da população do planeta, e que "deveria estar plenamente operativo ao longo deste ano".

"Uma única coalizão global de cidades é importante por muitas razões, mas mencionarei só uma: as cidades e as regiões podem inspirar algumas outras", disse Arias Cañete sobre as cidades, que consumem dois terços da energia de todo o mundo e emitem 70% dos gases de efeito estufa.

Participam dessa coalizão impulsionada pela Comissão Europeia municípios americanos como Boston, Chicago, Cleveland, Houston, Las Vegas, Pittsburgh, Nova York e São Diego, junto a espanhóis como Barcelona, Bilbao, Madri e Valência e outros como Paris, Berlim, Buenos Aires, México DF, Marrakech, Montreal e Joanesburgo.

EFE   
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