Epitáfio ajudou arqueólogos a identificar tumba de Shangguan Wan'er, política que viveu no século 7. As inscrições foram gravadas na lápide localizada dentro do sepulcro na China
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Esculturas de cavaleiros estão entre as relíquias encontradas no túmulo dessa política do século 7, considerada uma das mulheres mais podersas da história clássica chinesa
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Shangguan Wan'er - que viveu entre 664 e 710, na dinastia Tang - era uma conselheira ligada à primeira imperatriz chinesa, Wu Zetian. Shangguan Wan'er se casou com o filho de Wu Zetian e, ao mesmo tempo, era amante do amante e do sobrinho da imperatriz
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O marido de Shangguan Wan'er, o príncipe Li Xian, chegou a ser imperador durante um breve período antes de ser assassinado por sua primeira esposa, que se apoderou do trono e governou a China durante 43 anos, sob o nome de Tang Xuanzong
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O túmulo de Shangguan Wan'er foi encontrado perto do aeroporto de Xianyang, no norte da província de Shaanxi
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O túmulo se encontra em estado ruim, o que pode indicar que sofreu uma destruição oficia organizada em grande escala
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O túmulo de Shangguan Wan'er (664-710), reconhecida como uma das quatro mulheres mais talentosas da antiga China e famosa secretária da imperatriz, Wu Zetian (690-705), foi descoberto na cidade de Xianyang, na província de Shaanxi (noroeste), informaram nesta quinta-feira as autoridades locais através da imprensa chinesa.
A sepultura foi encontrada em mal estado junto com outros acessórios funerários, detalharam as autoridades do Departamento de Relíquias Culturais da província. Os arqueólogos concluíram que o túmulo foi construído para Shangguan Wan'er, conhecida como a secretária da imperatriz Wu, segundo as inscrições gravadas na lápide localizada dentro do sepulcro.
O túmulo foi descoberto perto do aeroporto internacional Xianyang, em Xian, capital de Shaanxi. A jazida do sepulcro foi fechada, enquanto os trabalhos de limpeza continuam em andamento.
O pai de Shangguan e seu avô foram funcionários importantes na China, mas devido a sua oposição à ascensão de Wu, acabaram assassinados. Mais tarde, Shangguan e sua mãe foram vendidas como escravas até que a imperatriz a transformou em sua secretária por seus talentos, tanto na poesia quanto na administração dos assuntos do Estado.
No ano 710, Shangguan foi condenada à pena de morte após se envolver em uma conspiração para dar um golpe de Estado.
A descoberta do túmulo e de seu epitáfio representa uma grande ajuda para a pesquisa da história na Dinastia Tangs, destacou o investigador da Universidade Normal de Shaanxi, Du Wenyu, citado hoje pelo jornal oficial Global Times.
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As figuras ficam visíveis apenas na época da vazante do rio, cujo início acontece geralmente no mês de setembro (atualmente o local está submerso)
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Os furtos seriam para atender colecionadores ou comercialização das gravuras. As imagens têm mais de 3 mil anos
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