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Príncipe Albert II participa de debate em São Paulo sobre "economia azul"

4 abr 2016 - 16h09
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O Príncipe Albert II de Mônaco participou nesta segunda-feira em São Paulo de um evento para promover o desenvolvimento da aquicultura como um dos pilares da "economia azul", conceito lançando em 2012 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20.

O monarca inaugurou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, a sétima edição da Monaco Blue Initiative (Iniciativa Mônaco Azul), que reúne especialistas de todo o mundo no tema e da qual Albert II é o fundador. Ontem, o príncipe e o governador Geraldo Alckmin fizeram a abertura do encontro e o monarca participou hoje das primeiras mesas de discussão.

Através do Instituto Oceanográfico da Fundação Alberto I e da Fundação Albert II, o monarca defendeu a aquicultura como ferramenta de desenvolvimento sustentável para consolidar a "economia azul", que complementa a "economia verde". A "economia azul" é um conceito aplicado nas empresas para tornar os ecossistemas naturais mais eficientes em termos de produção de bens e serviços, com responsabilidade compartilhada e respeito as gerações futuras.

A sétima edição do evento teve como tema "Sustainable Aquaculture at the heart of Blue Economy" (Aquicultura sustentável no coração da economia azul) e nela foram abordados os desafios enfrentados pela pesca em nível mundial, com ênfase no Brasil e nos demais países da América Latina.

"A aquicultura deve avançar com sua reestruturação, limitar seus excessos e adotar uma visão mais ampla", além de "contribuir para a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa" e "ser uma aliada na preservação da biodiversidade", afirmou, em comunicado, a organização do encontro.

A Monaco Blue Initiative é uma plataforma de discussão sobre os desafios para a proteção dos oceanos e pela primeira vez sua conferência é realizada no Brasil. Os eixos temáticos da discussão nesta edição foram a América do Sul e o desafio do desenvolvimento sustentável; a poluição e a economia circular; o consumo; o papel do oceano na mudança climática; e as alterações do clima sobre os recursos marinhos. O debate foi encerrado com um repasse sobre os problemas atuais colocados pela oceanografia.

EFE   
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