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Seis ativistas do meio ambiente são agraciados com Prêmio Goldman

24 abr 2017 - 08h44
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O guatemalteco Rodrigo Tot está entre os seis ganhadores do Prêmio Goldman, considerado o Nobel do Meio Ambiente e que foi revelado nesta segunda-feira em São Francisco (EUA).

Junto a Toto, foram premiados o americano Mark López, o esloveno Uros Macerl, o indiano Prafulla Samantara, a australiana Wendy Bowman e Rodrigue Katembo, da República Democrática do Congo, por seus esforços "significativos" para proteger o meio ambiente, frequentemente pondo em perigo sua própria vida.

O líder indígena guatemalteco, de 59 anos, foi reconhecido por "guiar sua comunidade a uma decisão judicial que sentou um precedente histórico" e "evitar que a destrutiva mineração de níquel se expandisse", explica a organização em seu site.

López, por sua vez, convenceu o estado de Califórnia a limpar os lares no leste de Los Angeles contaminados por substâncias tóxicas, enquanto Macerl, um agricultor orgânico de Eslovênia, impediu que um forno de cimento incinerasse conjuntamente coque de petróleo com resíduos industriais perigosos.

O indiano Samantara, líder icônico dos movimentos de justiça social em seu país, conduziu uma batalha legal histórica de 12 anos pelos direitos sobre as terras indígenas dos dongria kondh, enquanto Bowman lutou contra uma poderosa mineradora internacional.

Pondo sua vida em risco, Rodrigue Katembo se infiltrou para documentar e divulgar informações sobre subornos e corrupção na pesquisa para fazer uma perfuração a fim de extrair petróleo no Parque Nacional Virunga, o que ocasionou a fúria do público, que obrigou a empresa a se retirar do projeto.

Os Prêmios Goldman, que reconhecem anualmente o trabalho de ativistas meio ambientais nas distintas regiões do mundo, foram criados em 1989 e estão dotados com US$ 175 mil.

Os ganhadores se dividem por regiões: África, Ásia, Europa, Ilhas e nações insulares e América.

EFE   
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