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Organizações portuguesas denunciam prática de queimar gato vivo em festa

26 jun 2015 - 14h11
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Associações defensoras dos animais de Portugal denunciaram nesta sexta-feira o reaparecimento da "tradição" de queimar gatos vivos durante as festas de São João em bairro do município de Vila Flor, no norte do país.

A divulgação de um vídeo em que é possível ver um gato correndo em chamas como resultado desta prática provocou uma onda de indignação por todo o país, especialmente nas redes sociais. Em poucas horas, mais de 2.200 pessoas tinham assinado através de uma plataforma na internet um abaixo-assinado pelo fim da prática, que poderia constituir um crime.

A imprensa portuguesa informou que a Guarda Nacional Republicana - encarregada da segurança de áreas rurais e o controle do trânsito, entre outras competências - já abriu uma investigação para esclarecer o fato e encontrar os responsáveis.

Aparentemente, as imagens foram postadas na rede por um grupo de dança típica da cidade de Vila Flor. Contatado pela Efe, um membro da Junta de Distrito do bairro afirmou não querer comentar o fato.

De acordo com as denúncias, a "queima do gato" é uma tradição que tinha sido abolida em 2008 e que era realizada em vários povoados lusos durante a noite de 23 de junho.

A prática consiste em pendurar um gato vivo dentro um recipiente no alto de um poste. Alguém se encarrega de colocar fogo na base do poste que, quando atinge o topo, explode o recipiente, fazendo o animal ser arremessado.

EFE   
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