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Mudança climática aumentaria o nível de atividade física nos Estados Unidos

24 abr 2017 - 13h41
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A mudança climática, que envolve o aquecimento da atmosfera, poderia aumentar o nível de atividade física nos Estados Unidos, com uma consequente melhoria na saúde da população, aponta um estudo publicado nesta segunda-feira na revista "Nature Human Behaviour".

Um grupo de cientistas da universidade americana de Harvard, liderado por Nick Obradovich, aponta que, embora em geral está previsto que a mudança climática tenha um impacto social negativo, poderia ter um efeito contrário para sobre o estado físico dos cidadãos dos EUA.

Estes especialistas concluem que "o aquecimento durante este século poderia incrementar a rede de atividades físicas recreativas, o que por sua vez traria muitos benefícios fisiológicos e psicológicos do exercício".

Os cientistas dizem que o impacto positivo da mudança climática na atividade física provavelmente "não seria benéfico uniformemente em todo o mundo", pois os países com climas mais quentes e com menos acesso ao ar condicionado "poderiam ver uma redução líquida da atividade".

Para chegar a suas conclusões, os cientistas analisaram os dados de exercício recreativo de 1,9 milhão americanos entre 2002 e 2012, junto com dados diários sobre o clima.

Ficou demonstrado, portanto, que as temperaturas frias ou muito quentes, bem como a chuva, têm o efeito de reduzir o nível de atividade física.

Posteriormente, combinaram suas estimativas de atividade física passada com modelos de clima e projetaram os possíveis efeitos da mudança climática na atividade física em 2050 e 2099.

Os autores constataram que o aumento previsto da temperatura atmosférica "provavelmente fará aumentar o nível geral de exercício em todos Estados Unidos".

Os especialistas indicam que este aumento se produziria sobretudo nos "os meses mais frescos do ano, e particularmente nos estados do norte, enquanto provavelmente haveria uma queda nos meses de verão, especialmente nos estados do sul".

EFE   
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