EUA adotam novas medidas para diminuir obesidade da população
31 mar2011 - 16h25
(atualizado às 18h19)
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Os Estados Unidos querem diminuir a obesidade, que atinge mais de um terço dos adultos do país, e para isso o Instituto Nacional de Saúde (NHI) apresentou, nesta quinta-feira, um novo plano estratégico de pesquisa do problema. A ação será focado na melhora da saúde pública e na divulgação, tanto à comunidade médica como aos cidadãos, da necessidade de uma vida mais saudável.
A obesidade, que afeta 17% das crianças no País, aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 ou de sofrer doenças do coração, do fígado, pressão arterial e alguns tipos de câncer. Em 2008, as despesas médicas relacionadas com a obesidade foram de US$ 147 bilhões, segundo o NIH, que para combater a epidemia impulsiona diversas pesquisas científicas centradas no problema.
O NIH destinará US$ 824 milhões para pesquisas relacionadas com a redução da obesidade e suas consequências, e US$ 147 milhões adicionais por meio da Lei de Recuperação econômica. "Comer menos e fazer mais exercício é mais fácil de falar do que fazer", reconheceu o grupo de trabalho do NIH destinado a investigar a obesidade, por isso o objetivo é realizar exames clínicos para apresentar soluções práticas.
Os campos de pesquisa propostos pelo NIH incluem os processos que regulam o peso corporal; a compreensão dos fatores que contribuem para a obesidade e suas consequências; e desenvolvimento de testes de novos enfoques para atingir e manter um peso saudável.
Também será feita a avaliação das estratégias para prevenir e tratar a obesidade de uma maneira real e a análise dos diferentes grupos de população; além do uso da tecnologia para avançar na pesquisa da obesidade e melhorar a prestação de assistência médica.
"Muitas causas e fatores contribuem para a obesidade", indicou o diretor do NIH, Francis Collins, que considerou que este projeto é um plano inovador "para examinar a epidemia da obesidade de diversas perspectivas".
"Os pesquisadores poderão trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos de prevenir e tratar a obesidade, para ajudar as pessoas a levarem a vida de forma mais saudável e satisfatória", disse.
As gêmeas Amber Mae e Lily Rose Locker nasceram em outubro de 2007, mas causaram um susto aos pais e aos médicos poucos meses após o nascimento
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais descobriram que as gêmeas sofriam de fibrose cística
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os médicos que tratam de Amber Mae e Lily Rose Locker afirmaram à família que a chance de gêmeas não idênticas sofrerem de fibrose cística é de uma em 1 milhão
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Além das gêmeas, os pais Vanessa, 26 anos, e Gary, 35 anos, tem outros três filhos: a menina Tayla, 11 anos, e os meninos Charlie, 10 anos, e Vinnie, 4 anos
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Poucas semanas após o nascimento, os pais já notavam que havia algo estranho com Amber Mae e Lily Rose. "Eu já havia tido três crianças e eu soube imediatamente que havia algo errado com as meninas depois de trazê-las para casa. Nenhuma das duas comia facilmente e, quando o faziam, saía muito muco dos pulmões", diz Vanessa
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais levaram as gêmeas a um hospital, mas os médicos as mandaram de volta para casa. No dia seguinte, Amber parou de respirar e o casal a levou correndo para a emergência. Os médicos se esforçaram por cinco horas para tentar fazer a menina melhorar, mas já achavam o caso perdido - até um padre foi chamado
Foto: Barcroft Media / Getty Images
Os pais, em uma última tentativa, a transferiram Amber para o hospital da Universidade de Cambridge, apesar de o bebê poder morrer na ambulância
Foto: Barcroft Media / Getty Images
No dia seguinte, quando Amber já estava em Cambridge, a irmã também parou de respirar e foi levada às pressas para o hospital. Os médicos conseguiram estabilizar o quadro das duas, que estavam com pneumonia
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Hoje com três anos, elas tomam remédios diariamente administrados pelo pai, Gary, e a mãe, Vanessa, incluindo antibióticos para parar infecções desenvolvidas nos pulmões. Além disso, elas fazem fisioterapia três vezes por semana para limpar o muco dos pulmões
Foto: Barcroft Media / Getty Images
"Elas vão à pré-escola que elas amam, apesar de às vezes não sentirem bem o suficiente e não poderem ir. (...) É provável que elas precisem de um transplante em algum momento, mas nós estamos vivendo cada dia de uma vez", diz a mãe de Amber e Lily