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Estudo: bocejo também é "contagioso" em chimpanzés

17 out 2013 - 15h32
(atualizado às 17h03)
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Bocejar é tão "contagioso" entre as crianças quanto entre os jovens chimpanzés, afirmaram nesta quinta-feira pesquisadores da Universidade de Lund (sul da Suécia). Os cientistas observaram que enquanto brincava com um pesquisador, um jovem chimpanzé órfão entre 5 e 8 anos começou a bocejar ao ver o colega de brincadeiras fazer o mesmo.

No entanto, os jovens primatas parecem menos sensíveis ao contágio que o bocejo provoca no homem. Aos quatro anos de idade, bocejar se torna contagioso no homem, em um sinal interpretado como capacidade de empatia.

Entre os humanos, o ato de bocejar seria contagioso entre pessoas próximas. Esse não parece ser o caso quando as pessoas não se conhecem. Estudos anteriores já tinham demonstrado que os cães podem bocejar por contágio depois de seus donos, mas não com pessoas estranhas. Mas esse caso não acontece com os chimpanzés, segundo experiências recentes.

"É provável que os chimpanzés mais jovens passem da empatia generalizada comum a todos os indivíduos a uma muito mais específica quando se tornam adultos", explicou a cientista Elainie Madsen.

O estudo foi realizado no refúgio dos chimpanzés em Tacugama, em Serra Leoa, e se baseia no comportamento de 33 órfãos de 13 meses a oito anos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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