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Nasa: foto de ilha em Marte pode provar presença de vulcões

Paisagem de Athabasca tem provocado desafios aos cientistas que tentam entender sua formação – que pode revelar a existência não só de vulcões, mas de gelo e neve também

5 dez 2014 - 12h02
(atualizado às 12h04)
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Superfície rugosa pode provar presença de vulcões e até gelo em Marte
Superfície rugosa pode provar presença de vulcões e até gelo em Marte
Foto: Daily Mail / Reprodução

Uma imagem divulgada pela Nasa revela parte da superfície de Marte que se assemelha ao cérebro humano e pode provar a existência de vulcões (já extintos) no Planeta Vermelho. Segundo cientistas, ainda não existem detalhes sobre a formação do relevo, mas acredita-se que foram lavas que desenharam a textura na região de Athabasca. As informações são do Daily Mail.

A região circular tem cerca de 2 quilômetros de diâmetro e é descrita como “Ilha Circular” de Athabasca – a região de Marte onde há presença de lavas vulcânicas mais recentes, encontradas até agora. “Parece uma ilha que era cercada por um ‘mar de lava macio'. Existe uma grande possibilidade de que atividades vulcânicas tenham criado este cenário, talvez as lavas tenham levantado o relevo de baixo para cima”, revelou a Nasa.

A paisagem da região de Athabasca tem provocado desafios aos cientistas que tentam entender sua formação – que pode revelar a antiga existência não só de vulcões, mas de gelo e neve. Seus vales parecem ter servido como um canal de escoamento, cortado por inundações ou fenômenos catastróficos.

“É como se um material estivesse faltando no monte, por isso também é possível que tenha havido uma quantidade significativa de gelo no monte que teria sido evaporado com a presença do calor da lava”, explicou a agência espacial americana.

A Nasa espera revelar melhores fotos, em melhor qualidade e resolução, da câmera HiRISE - utilizada pela agência no reconhecimento da órbita do planeta vermelho, sendo um dos seis instrumentos da missão. A HiRise custou cerca de R$ 80 milhões e foi construída pela Corporação Ball Aerospace & Technologies junto Do Laboratório Planetário e Lunar da Universidade do Arizona.

Fonte: Terra
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