Quando os robôs Spirit e Opportunity foram enviados a Marte, em 2003, em busca de água no Planeta Vermelho, ninguém sabia ao certo se a tecnologia iria funcionar. Mas funcionou, e um dos resultados foi um enorme compêndio de imagens. Cinquenta delas foram escolhidas pelo Museu Nacional do Ar e do Espaço, em Washington, para uma exposição que começou no último dia 9 de janeiro. A imagem acima é chamada "Dunas abstratas"
Foto: Nasa / BBC News Brasil
"As imagens cobrem uma boa variedade estética", diz John Grant, geólogo e curador da exposição, à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Ele explica que as imagens vão desde cenários desoladores a paisagens montanhosas, passando por sombras de robôs e outras cores brilhantes. A foto acima retrata uma área de dunas de areia chamada El Dorado, onde o robô Spirit passou vários dias explorando suas características físicas
Foto: Nasa / BBC News Brasil
O Planeta Vermelho sempre permeou o imaginário humano. Trata-se de um território que, como poucos, gera fascínio e curiosidade. E uma das razões por que isso acontece, de acordo com John Grant, se deve à semelhança entre Marte e a Terra. Na imagem acima, a nave robô registra o pôr do sol sobre a borda da cratera Gusev. "A imagem é familiar e atraente, mas ao mesmo tempo diferente. Daí por que ela gera interesse", sugere o curador
Foto: Nasa / BBC News Brasil
As imagens, além de retratarem cenários impressionantes, também servem para acompanhar a evolução do Planeta Vermelho. Em muitas delas, aparecem formações rochosas que contêm água, além de outras evidências que, um dia, poderão revelar se realmente houve vida em Marte. Na imagem acima, chamada de rochas e sombras, os cientistas ficaram impressionados com a forma e o contraste criado pelo ângulo de iluminação
Foto: Nasa / BBC News Brasil
Os dois robôs chegaram a Marte em janeiro de 2004, apenas dez anos atrás. Por essa razão, o Museu do Ar e Espaço decidiu montar uma exposição que não fosse apenas visualmente interessante, mas também revelasse o impacto científico da missão. Tanto o Spirit quanto o Opportunity fizeram descobertas sobre o papel da água na formação da superfície do Planeta Vermelho. As cores nesta imagem ajudam a enfatizar as diferenças existentes entre as rochas
Foto: Nasa / BBC News Brasil
As imagens da exposição têm nomes criativos. A imagem acima, por exemplo, é chamada de A bowl full of burberries (Uma tigela cheia de mirtilos). O que se vê, na verdade, são formações esféricas denominadas esférulas, que foram encontradas pelo Opportunity. Hipóteses sobre a sua formação contribuíram para as indicações que Marte teria água
Foto: Nasa / BBC News Brasil
Em algumas imagens, se vêem parte da estrutura dos robôs, suas sombras ou, como neste caso, o seu rastro. Os responsáveis pela exposição descreveram a foto acima em tom poético: Vestígios de robô desaparecem no horizonte como o rastro de um navio no mar de areia inóspita entre as crateras Endurance e Victoria na região Meridiani
Foto: Nasa / BBC News Brasil
Inicialmente, a expectativa era de que a missão de exploração da NASA durasse cerca de três meses, mas o Spirit operou por mais de seis anos enquanto o Opportunity ainda recolhe informações. A foto acima mostra um modelo do robô em escala real.
Foto: Nasa / BBC News Brasil
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Uma exposição no Museu do Ar e do Espaço em Washington reúne 50 impressionantes imagens de Marte colhidas pelos robôs Spirit e Opportunity, enviados ao planeta em 2003.
As imagens, além de retratarem cenários impressionantes, também servem para acompanhar a evolução do Planeta Vermelho.