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'Coração' do Sol é recriado em laboratório nos EUA

Experimento pretende explicar o funcionamento interno do astro

6 jan 2015 - 17h07
(atualizado às 17h17)
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Com ajuda da "máquina Z", o maior gerador de raios X do mundo, o laboratório norte-americano Sandia National, localizado em Albuquerque, conseguiu recriar o centro do Sol.

De acordo com a revista Nature, o experimento pretende explicar e confirmar algumas informações sobre o astro que vão de encontro às teorias já feitas sobre ele.

Cientistas do laboratório norte-americano Sandia National recriaram o centro do Sol em uma tentativa de desvendar alguns mistérios sobre o astro
Cientistas do laboratório norte-americano Sandia National recriaram o centro do Sol em uma tentativa de desvendar alguns mistérios sobre o astro
Foto: SDO / Nasa

Cientistas do laboratório norte-americano Sandia National recriaram o centro do Sol em uma tentativa de confirmar algumas informações sobre o astro/ Foto: Nasa

As análises mais recentes do espectro emitido pela fotosfera, a superfície aparente do Sol, apresentaram dados que não correspondem às estimativas feitas por especialistas sobre a quantidade de elementos químicos - como oxigênio, carbono e nitrogênio - presentes no interior da estrela.

Exatamente para elucidar a discrepância dos resultados obtidos, o físico solar James Bailey decidiu recriar em laboratório as mesmas condições de temperatura e pressão do centro do Sol e observar diretamente o comportamento dos elementos.

O primeiro item a ser estudado foi o ferro, que determina um quarto da opacidade da matéria estelar à radiação solar, um fator importante para determinar a temperatura interna do astro.

Os resultados do experimento indicaram que a opacidade do ferro nestas condições é de 30% a 400% mais alta do que o previsto anteriormente. Esse dado significa que as diferenças podem ser bem maiores em outros elementos químicos.

Fonte: Ansa Brasil
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