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China quer usar lasers gigantes para eliminar lixo espacial

16 jan 2018 - 14h39
(atualizado às 14h50)
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A ideia surgiu de pesquisadores da Air Force Engineering University, que publicaram um documento com o estudo de como seria possível limpar a órbita da Terra de satélites desativados e seus detritos usando os lasers.
A ideia surgiu de pesquisadores da Air Force Engineering University, que publicaram um documento com o estudo de como seria possível limpar a órbita da Terra de satélites desativados e seus detritos usando os lasers.
Foto: Canaltech

Desde o lançamento do primeiro satélite para a órbita da Terra (o soviético Sputnik, em 1957), a coisa evoluiu a ponto de que, hoje em dia, é praticamente impossível vivermos sem dependermos de satélites que servem para proporcionar comunicação, transmissão de dados e análises meteorológicas. Mas seus resíduos estão se acumulando ao redor do nosso planeta, fazendo com que o lixo espacial tenha se tornado um verdadeiro problema. Afinal, mesmo um pequeno objeto orbitando a uma velocidade tremenda pode causar um estrago e tanto em satélites e naves espaciais caso haja uma colisão. Mas a China tem um plano ambicioso para resolver a questão: usar lasers gigantes para destruir o lixo espacial.

A ideia surgiu de pesquisadores da Air Force Engineering University, que publicaram um documento com o estudo de como seria possível limpar a órbita da Terra de satélites desativados e seus detritos usando os lasers. O que o estudo propõe é que os lasers destruiriam esses objetos para que eles se tornassem inúmeros pedacinhos pequenos o suficiente para que não representem nenhum perigo a satélites que estão operando no momento.

Outros métodos anteriormente sugeridos para solucionar o problema do lixo espacial envolviam coisas nada práticas como, por exemplo, uma rede gigantesca que capturaria esses detritos no espaço, ou, ainda, o uso de ímãs enormes que atrairiam o lixo espacial para a Terra, sendo que os detritos seriam destruídos ao entrarem em nossa atmosfera.  A ideia chinesa parece mais palpável, mas há preocupações com relação a embates políticos, uma vez que a China teria, teoricamente, o poder de derrubar satélites em atividade de países inimigos.

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