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China lança três astronautas ao espaço em sua quinta missão tripulada

País segue trabalho para criar uma estação espacial internacional em 2020

11 jun 2013 - 06h55
(atualizado às 08h17)
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Wang Yaping, Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng acenam para público que acompanhou sua partida
Wang Yaping, Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng acenam para público que acompanhou sua partida
Foto: AP

Os astronautas Wang Yaping, Zhang Xiaoguang e Nie Haisheng partiram nesta terça-feira da base espacial de Jiuquan, na China, a bordo da espaçonave Shenzhou X, na quinta missão tripulada realizada pelo país asiático.

O lançamento aconteceu às 17h38 locais (6h38 de Brasília), de acordo com o horário previsto. O presidente da China, Xi Jinping, acompanhou a operação no local.

Wang é a segunda mulher astronauta chinesa a viajar ao espaço, e Nie o primeiro piloto do país a sair da Terra pela segunda vez, já que fez parte da tripulação do Shenzhou VI, em 2005.

Após cinco minutos do lançamento, a espaçonave se desprendeu dos foguetes propulsores e pouco depois entrou em órbita, ativando os painéis solares que abastecerão o veículo de energia durante seus 15 dias de missão.

A televisão estatal CFTV, que transmitiu ao vivo o lançamento, mostrou imagens da cabine e dos astronautas, que fizeram uma saudação militar para mostrar que tudo corria bem.

Com esta viagem, a China prossegue seu trabalho para o desenvolvimento de uma estação espacial internacional por volta de 2020.

A espaçonave Shenzhou X deverá se acoplar com a base orbital Tiangong I para que os astronautas realizem experimentos e operações de conserto em seu interior.

Além disso, como grande novidade desta viagem, Wang, de 33 anos, dará por videoconferência uma aula de física aos estudantes do ensino primário e secundário da China.

A espaçonave Shenzhou X deverá se acoplar com a base orbital Tiangong I para que os astronautas realizem experimentos e operações de conserto em seu interior.
A espaçonave Shenzhou X deverá se acoplar com a base orbital Tiangong I para que os astronautas realizem experimentos e operações de conserto em seu interior.
Foto: Reuters
EFE   
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