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Dois anos após explosão, Nasa envia suprimentos para a ISS

18 out 2016 - 05h23
(atualizado às 07h56)
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Foguete leva mais de 2,3 mil quilos de suprimentos para a ISS
Foguete leva mais de 2,3 mil quilos de suprimentos para a ISS
Foto: EFE/Nasa

A Nasa, através da empresa privada Orbital ATK, lançou na segunda-feira um foguete com suprimentos para a Estação Espacial Internacional (ISS) desde a plataforma Wallops, na Virgínia, que estava fechada havia dois anos pela explosão de outra nave.

Nesta ocasião, o foguete tipo Antares 230 que Orbital ATK lançou ao espaço, tem novos motores em substituição aos anteriores que causaram o acidente em outubro de 2014 e que provocaram uma enorme cratera e um reparo de US$ 15 milhões, embora não tenha havido mortos.

A explosão desse foguete significou o primeiro acidente da Nasa em sua controvertida política iniciada em 2011 de contratar empresas privadas para essas missões de abastecimento da ISS.

O lançamento de Antanes, com a cápsula Cygnus que transporta mais de 2,3 mil quilos de suprimentos para a ISS, era visível a partir de grande parte da costa leste dos EUA, já que a plataforma Wallops está localizada a poucos 280 quilômetros de Washington, a capital.

"É genial voltar a ver um lançamento da ISS desde a costa da Virgínia, e demonstra o que podemos conseguir as agências federais e estaduais em estreita relação com a indústria americana, todos trabalhando juntos", disse o administrador da Nasa, Charles Bolden.

Espera-se que a cápsula Cygnus alcance o ISS no próximo domingo, depois da chegada na sexta-feira de três astronautas - um americano e dois russos - que vão decolar na quarta-feira a partir do Cazaquistão.

Orbital ATK (antes conhecida como Orbital Sciences Corporation) e SpaceX são as duas companhias que assinaram contratos milionários para o transporte de carga desde que a Nasa terminou com seu programa de naves espaciais.

A SpaceX sofreu também um acidente em setembro deste ano quando um de seus foguetes explodiu após decolar a plataforma de Cabo Canaveral, na Flórida.

EFE   
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