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Rinoceronte-branco-do-norte está à beira da extinção

Com a morte de Suni, no Quênia, restam apenas seis animais da espécie na Terra

19 out 2014 - 10h56
(atualizado às 10h57)
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<p>Suni tinha 36 anos e era um dos últimos machos reprodutores da sua espécie</p>
Suni tinha 36 anos e era um dos últimos machos reprodutores da sua espécie
Foto: The Independent / Reprodução

O rinoceronte-branco-do-norte se tornou uma espécie ainda mais suscetível à extinção com a morte, na última sexta-feira, de um dos dois últimos machos reprodutores da espécie, informou o jornal The Independent.

Suni, de 34 anos, foi encontrado morto por funcionários do Ol Pejeta Conservancy, uma organização não-governamental situada no Quênia, deixando apenas seis membros de sua espécie na Terra. "A espécie está agora em vias de extinção completa, graças à ganância da raça humana", advertiu o Conservancy em um comunicado. 

Suni foi o primeiro rinoceronte-branco-do-norte a nascer em cativeiro. Ele nasceu no Zoológico Dvur Kralove, na República Tcheca, em 1980, mas foi transferido para o Quênia, em dezembro de 2009, em uma tentativa dos especialistas de salvar a espécie da extinção.  Além dele, outros quatro rinocerontes-brancos-do-norte foram transferidos da natureza para o zoológico, local, onde os animais poderiam se reproduzir mais facilmente.

Embora existam milhares de rinocerontes-brancos-do-sul ainda vagando pelas planícies da África subsariana, décadas de caça desenfreada reduziram drasticamente os números de rinocerontes- brancos-do-norte. 

Caçadores lucram com a venda do marfim, que na Ásia, vale muito mais que ouro ou platina. 

Fonte: Terra
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