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Algodão germinado em sonda chinesa na Lua já morreu

Planta teve oito dias de tempo de vida

18 jan 2019 - 16h59
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Considerada um marco na exploração espacial, a primeira planta a germinar na Lua morreu na terça-feira (15), mesmo dia em que a Agência Espacial Chinesa (CNSA) anunciou o feito. Após oito dias de tempo de vida, a experiência do broto de algodão, realizada pela sonda Chang'e-4, que em 3 de janeiro fez o primeiro pouso no lado oculto da Lua, foi encerrada.

    A CNSA disse que os organismos entrarão em gradual decomposição em um recipiente completamente lacrado, sem afetar o ambiente lunar. A planta havia germinado de sementes levadas pela sonda chinesa, que foram submetidas a um tratamento biológico para ficar adormecidas durante os 20 dias de viagem da Terra à Lua. Seu crescimento se deu quando a central enviou um comando para irrigar o recipiente.

    Tentativas de cultivo no espaço foram feitas dentro da Estação Espacial Internacional (ISS), mas essa foi a primeira experiência em solo lunar. Segundo Xie Gengxin, designer-chefe do experimento e pesquisador da universidade de Chongqing, a sonda Chang'e-4 entrou em "modo soneca", no último domingo (13), que durará até o final da noite lunar, quando a temperatura pode chegar a -170ºC e por isso o experimento com as plantas foi encerrado.

Ansa - Brasil   
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