Candidato a prefeito que arremessou dinheiro a público no Amazonas não é do PT
RAIONE CABRAL É DO PARTIDO MOBILIZAÇÃO NACIONAL (MOBILIZA); CASO OCORREU NA CIDADE DE COARI NO DIA 2
O que estão compartilhando: vídeo em que um homem arremessa dinheiro para as pessoas na rua. Na tela do vídeo, está escrito: "candidato a prefeito faz 'chuva de dinheiro' para eleitores no Amazonas e em seguida é preso pela PF. A legenda do post o vincula ao Partido dos Trabalhadores (PT): "O candidato responderá por corrupção eleitoral e caixa 2. Do jeito que o PT gosta. Faz o L!".
O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. Quem aparece nas imagens é o candidato a prefeito de Coari (AM) do partido Mobilização Nacional (Mobiliza), Dr. Raione Cabral. Não há outros partidos na coligação do candidato. Em Coari, a candidata do PT é Josi Lopes.
Saiba mais: a cena aconteceu no dia 2, na cidade amazonense de Coari, distante cerca de 363 quilômetros da capital Manaus. Quem aparece nas imagens atirando dinheiro à população é o candidato a prefeito Dr. Raione Cabral, do partido Mobilização Nacional (Mobiliza), como mostra reportagem do Estadão sobre o caso. No portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ficha do candidato confirma que o seu partido é o Mobiliza. Na cidade de Coari, a candidata do PT é Josi Lopes.
O vídeo do candidato foi gravado durante um comício em que ele prometeu "implantar sistemas de internet como o Starlink para todas as comunidades rurais" e "reajustar o salário de todos os servidores públicos". Logo após o comício ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal, por suspeita de crimes de corrupção eleitoral e caixa dois. As penas que podem chegar a nove anos de prisão.
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A candidatura de Raione não tem outros partidos em coligação, como mostram os dados do TSE. Ainda de acordo com matéria do Estadão, Raione chegou, inclusive, a pedir votos para um concorrente seu, Harben Avelar, do Partido Da Mulher Brasileira (PMB).
Raione foi solto durante audiência de custódia, mas foi preso novamente na última sexta, dia 4, devido a infrações cometidas após a liberação. Segundo o g1, a Polícia Federal não deu detalhes sobre os crimes que motivaram a segunda prisão. O Estadão Verifica procurou a PF, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) e o Ministério Público Estadual (MP-AM), mas ainda não obteve retorno. No site do TSE, consta que o candidato está concorrendo normalmente às eleições deste domingo.