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Charles sucederá Elizabeth 2ª como líder da Commonwealth

20 abr 2018 - 14h53
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Dirigentes da comunidade, da qual fazem parte 53 nações que têm vínculos históricos com o Reino Unido, aprovam indicação da própria rainha para sucedê-la após a morte. Cargo não é hereditário.O príncipe Charles será o sucessor de sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª, na liderança da Commonwealth quando esta falecer, conforme acordaram nesta sexta-feira (20/04) em Windsor, ao oeste de Londres, os dirigentes dos 53 países que integram essa comunidade de nações.

"Reconhecemos o papel da rainha na liderança da Commonwealth e de seu povo. O próximo líder da Commonwealth será o príncipe Charles, Príncipe de Gales", afirmaram os integrantes da comunidade. O cargo é sobretudo simbólico e não há limite de tempo para ocupá-lo.

A própria soberana britânica indicara Charles para ser seu sucessor, durante um ato no Palácio de Buckingham, na inauguração da cúpula bienal da Commonwealth, nesta quinta-feira.

Elizabeth 2ª expressou sua vontade de "um dia o Príncipe de Gales continuar desempenhando o grande trabalho" que seu pai, o rei George 6º, começou em 1949 e que ela desempenha desde 1952.

Como o cargo não é hereditário, não há qualquer garantia de que ele passaria automaticamente para Charles com a morte da monarca britânica, que neste sábado completa 92 anos. A decisão sobre quem deveria suceder a rainha cabia aos países da Commonweatlh, que se reuniram no Castelo de Windsor e concordaram que cargo passará ao seu primogênito, de 69 anos.

A Commonweatlh é integrada por 53 países, quase todos com vínculos históricos com o Reino Unido, e foi formada à medida que antigas colônias britânicas conquistaram a independência. Seu primeiro líder foi o pai de Elizabeth 2ª.

Charles é um defensor de longa data das causas ambientais, uma das prioridades desta organização, da qual fazem parte pequenas nações insulares do Caribe e do Pacífico que estão entre os países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas.

Essa organização recuperou importância após o referendo de 23 de junho de 2016, no qual o Reino Unido decidiu sair da União Europeia, pois o país terá liberdade para adotar acordos comerciais com seus membros. O ministro do Exterior do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta quinta-feira a abertura de novos cargos diplomáticos em nove países da Commonwealth.

CN/efe/ap/afp/rtr

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