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'Caso de Flávio pode preocupar Bolsonaro como pai, mas não o governo', diz Mourão

Atual presidente em exercício reiterou que a polêmica não irá influenciar negociação da reforma da Previdência no Congresso

21 jan 2019 - 20h11
(atualizado às 21h02)
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BRASÍLIA - Ao deixar o Palácio do Jaburu no primeiro dia como presidente em exercício, nesta segunda-feira, 21, Hamilton Mourão voltou a falar que o caso envolvendo as movimentações financeiras do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, não afetam o governo.

"O governo não. Pode preocupar o presidente como pai em relação ao filho, todos nós nos preocupamos com nossos filhos, que talvez é isso aí, pesar de ele não ter me dito nada a respeito", disse, ao ser questionado se o silêncio do presidente sobre o caso de Flávio Bolsonaro preocuparia.

Além disso, Mourão negou que a polêmica influencie o governo na negociação da reforma da Previdência no Congresso.

Mais cedo, o vice-presidente chegou a afirmar que decreto que autoriza a posse de armas de fogo, uma das principais promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, não é visto por ele como uma medida de combate à violência, mas sim "cumprimento de promessa de campanha e que vai ao encontro aos anseios, em grande parte, de parte de eleitorado dele".

Bolsonaro está em viagem a Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, devendo retornar a Brasília no início da madrugada de sexta-feira para ser operado em São Paulo na próxima segunda-feira, 28, para a retirada da bolsa de colostomia.

Estadão
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