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Carlos Marun faz apelo para parlamentares votarem 'pelo menos' MP 840 na próxima semana

A medida provisória 840 cria 164 cargos comissionados destinados ao Ministério de Segurança Pública e vence na próxima quarta-feira

10 out 2018 - 21h38
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BRASÍLIA - O ministro de Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou, na noite desta quarta-feira, 10, que a produtividade do Congresso após o primeiro turno das eleições 2018 foi "frustrante", mas ponderou que é "compreensível" a demora na retomada das atividades esta semana porque o resultado do pleito "chocou muitos parlamentares". A Câmara registrou índice de renovação de 47,3%, enquanto no Senado as mudanças chegaram a 85%.

Três dias após o resultado, ainda não houve nenhuma votação no Plenário da Câmara esta semana, o que provocou a queda da medida provisória 836, que aumentava a carga tributária para as indústrias químicas. Sem deliberações, a próxima sessão do plenário só deve ocorrer a partir da próxima terça-feira, 16.

Marun fez um apelo para que os deputados venham a Brasília e garantam quórum na próxima semana para "pelo menos" garantir a votação da MP 840, que cria 164 cargos comissionados destinados ao Ministério de Segurança Pública. A proposta vencerá na próxima quarta-feira, 17. "Estamos só há 48 horas de uma eleição atípica, mas confiamos no patriotismo dos parlamentares", disse Marun.

Senado

Em tom menos otimista, Marun nem sequer mencionou como prioridade o PLC 77/2018, que destrava o processo de privatização das distribuidoras da Eletrobrás. Antes do primeiro turno das eleições 2018, o Planalto considerava que a matéria fosse votada no primeiro esforço concentrado do Senado após o primeiro turno, ou seja, a partir desta terça-feira, 9, mas a derrota nas urnas de alguns dos principais líderes do MDB pode atrapalhar os planos do governo do presidente Michel Temer.

Sobre o segundo turno da eleição presidencial, Marun voltou a afirmar que o governo não vai se posicionar e disse que o MDB, seu partido, deve liberar os correligionários para optar entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). "O caminho será a liberação do MDB no segundo turno."

Estadão
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